Correria, choro e brigas na União da Ilha: os bastidores do desfile caótico
Resumo da notícia
- Escola enfrentou problemas técnicos no desfile
- Componentes brigaram na Praça da Apoteose
- Carro alegóricos chegaram a colidir na dispersão
- Desfile estourou o tempo em 1 minuto
- Houve choro, mas presidente amenizou problemas
Conhecida pelo clima alegre e pelos enredos irreverentes, a União da Ilha mostrou uma faceta diferente nesse Carnaval. Com problemas técnicos durante todo o desfile, a escola viu brigas e correria tomarem conta da dispersão após um carro alegórico quebrar.
Logo no começo do desfile, componentes brigaram na Praça da Apoteose. Um homem, aparentemente ligado à comissão de frente, foi agredido verbalmente por dois outros integrantes da escola
"Você é um merda, acabou com a escola", gritou um deles ao lado das crianças da comissão de frente. Ele teve de ser contido por outros membros da agremiação insulana.
À medida que o atraso ficava evidente, a escola passou a demonstrar dificuldade no escoamento das alegorias. O abre-alas teve de dar ré diversas vezes até conseguir manobrar na dispersão. Já a segunda alegoria, um ônibus real, perdeu o freio após ultrapassar a linha e só não atropelou membros do staff da União da Ilha porque diversos componentes se penduraram em sua traseira.
A partir daí, os carros foram distribuídos de maneira improvisada pela Praça da Apoteose. Dois deles chegaram a colidir de leve — uma das esculturas de uma alegoria que trazia serpentes ficou danificada. Os carros foram parados sem que os destaques fossem retirados, e as alas restantes tiveram de contorná-los para encerrar o desfile.
O presidente da União da Ilha, Djalma Falcão, confirmou que a escola estourou o tempo do desfile em um minuto. Segundo ele, ainda não é possível avaliar quão prejudicada foi a agremiação com todos os problemas.
"Eu não sei o grau da gravidade do que aconteceu aqui quando o carro quebrou. Não sei o tamanho do buraco que se formou ou do prejuízo", lamentou.
Enquanto componentes choravam por conta da apresentação problemática, o presidente minimizou as brigas ocorridas durante o desfile.
"Depois que o carro quebrou, procuram-se culpados. Tem de se apurar com calma. Infelizmente, não adianta chegar aqui e procurar culpados", concluiu.
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