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São Paulo divulga número de atendimentos de agressão e assédio no Carnaval

Bloco Casa Comigo em São Paulo - Marcelo Justo/UOL
Bloco Casa Comigo em São Paulo Imagem: Marcelo Justo/UOL

Do UOL, em São Paulo

02/03/2020 12h47

A Prefeitura de São Paulo, por meio das secretarias municipais de Direitos Humanos e Cidadania e Cultura, informou que realizou 18.950 atendimentos nas Tendas de Acolhimento entre os dias 15 de fevereiro e 1° de março. Deste total, 400 foram atendimentos de vítimas de agressão e 270 de assédio.

Além disso, também foram registrados 115 atendimento de vítimas de racismo, 332 de crianças desaparecidas e 115 casos de LGBTQfobia. Em 25% dos casos foram feitos registros de ocorrência policial com a vítima sendo assistida pela equipe de acolhimento durante todo o processo.

As equipes de acolhimento que trabalharam ao longo dos dias do Carnaval de Rua 2020, desde o pré-carnaval até o pós-carnaval, era formada por psicólogas, advogadas, assistentes sociais e voluntárias. A campanha "Não é Não", da Prefeitura de São Paulo, aplicou tatuagens contra o assédio moral e sexual durante as festas de rua.

A Polícia Militar também divulgou outros números do Carnaval 2020 em São Paulo. Ao todo, foram 8.470 motoristas flagrados sob efeito de álcool e 157 armas de fogo apreendidas. Além disso, a capital também contou com 2.253 pessoas presas e 506 kg de drogas apreendidas.

O Carnaval de rua de 2020 foi o maior da história de São Paulo, segundo informou a Prefeitura da cidade. O total de público entre os dias 14 de fevereiro e 1º de março foi de 15 milhões de pessoas - em 2019, foram 14 milhões. Os números incluem o período de pré e o pós-Carnaval.

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