Rainha da Tucuruvi diz ignorar pressão estética: 'Se quiser pagar boleto'

Carla Prata, 43, desfilou representando as cores da Acadêmicos do Tucuruvi pela segunda vez em 2024. A rainha de bateria do zaca eliminou quase 8 kg para brilhar na passarela do samba, mas garantiu ter cuidado do corpo pela saúde e não por pressão estética.

O que ela disse

Com 15 anos de experiência no Carnaval, a bailarina afirmou que há dez anos chegou a sofrer ao ver críticas ao corpo após tirarem fotos do momento em que estava sambando. Atualmente, ela destacou não dar atenção para quem não tem relevância em sua vida.

Qualquer pessoa sambando vai mexer. E se você fotografar na hora que ela está se mexendo, você vai pegar o bumbum torto, o braço torto, a cintura torta. Não tem jeito, porque o samba exige que a gente mexa o corpo... Hoje em dia, olha, se quiser pagar algum boleto meu, a gente conversa, tá? De resto, pode falar mal aí.
Carla Prata

Vaidosa, a rainha de bateria confessou que recorreu ao procedimento estético de eliminar as celulites para cair na folia. "Ninguém gosta de ter celulite. Então, eu fiz uma subcisão, que é um procedimento que solta a celulite. Ainda devo estar um pouquinho inchadinha, estou um pouco roxinha, mas está tudo bem", disse ela, que confidenciou ter comido o que quis antes de desfilar.

Essas maluquices [de dieta] eu não faço, não. Bebi água o dia inteiro [antes do desfile], comi pizza, agora vou comer banana. Whey protein, eu tomo o dia inteiro, mas não fiz essas doideiras.
Carla Prata

Além dos cuidados para desfilar, Carla precisou dar uma atenção especial para aliviar as dores do joelho em virtude da miastenia gravis (doença neuromuscular autoimune). Ela precisou ficar afastada dos treinos e do samba por cerca de dois meses para poder entrar na passarela do samba sem dores.

Eu tive que fazer uma infiltração nos dois joelhos de tanta dor. Fiquei praticamente um mês sem pisar na academia, em pleno dezembro e janeiro. Foi um período bem complicado, porque quando a gente para de treinar, o corpo não reage da mesma forma. É um degrau por degrau novamente.

Para desfilar, Carla Prata não economizou em sua fantasia e gastou R$ 50 mil no look. Ela, inclusive, exigiu que a produção da roupa não tivesse pena natural.

Esse ano a única coisa que eu falei foi: 'eu não quero desfilar com pena natural'. É muito difícil, graças a Deus agora tem mais fabricantes de pena artificial. Então, foram 800 penas [artificiais], foi uma coisa que eu fiz questão. Meus carnavalescos -- um beijo para eles -- me conhecem tanto que eles fizeram a fantasia na cor preferida da minha vida: azul.
Carla Prata

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