Carnavalesco Paulo Barros expõe aeromoça e irrita profissionais do setor
Paulo Barros apagou, mas a Coluna do Leo Dias te conta. O carnavalesco da Unidos da Tijuca e da Gaviões da Fiel, que é ex-comissário de bordo da Varig, expôs uma aeromoça da Azul em uma postagem no Instagram e virou alvo de uma onda de críticas dos colegas de profissão da moça. O voo era de ponte aérea: ele tem viajado entre o Rio e São Paulo para cuidar do carnaval das duas escolas.
Na publicação, Paulo — conhecido no dia a dia de trabalho por ser exigente demais — escreveu: "Imagina você pedir um cafézinho no avião e a comissária responde: 'Quando der eu trago!'. Parece piada de avião, não é? Mas não é piada! Essa foi a resposta que recebi da comissária da Azul. Esse tipo de gente não pode trabalhar com o público. Culpa da Azul deixar uma pessoa dessa ser tripulante. Saudades da Varig!". O artista expôs ainda o nome da profissional, mas a coluna não fará o mesmo.
Tripulantes de diversas companhias aéreas se mobilizaram para criticar a publicação de Paulo. Eles denunciaram o post por assédio e bullying e chegaram a planejar apresentaram uma queixa ao Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) contra a atitude do maior campeão da Sapucaí na última década. Houve sugestões até para que a aeromoça processasse o carnavalesco, conhecido por empolgar o público do Sambódromo com surpresas e truques imprevisíveis.
As reclamações da classe fizeram o carnavalesco bloquear comentários na publicação antes de apagá-la. Entre as mensagens mais raivosas, estava a de uma outra aeromoça que já serviu Paulo num voo:
"Já o levei em meu voo e ele me tratou extremamente mal. Foi o cliente mais arrogante e sem educação que levei na vida. E ainda disse ter sido comissário não sei quantos anos. Tipo de passageiro que chega já estressada e no gatilho para reclamar e destratar os outros. Insuportável".
Os colegas comissários que fizeram coro também pontuaram que, apesar da pegada futurista de seu carnaval, Paulo parou no tempo quando o assunto é aviação: "A Varig acabou, querido. Se liberta".
A coluna procurou Paulo Barros, que não quis se manifestar sobre o conteúdo da publicação. Ele afirmou apenas que apagou o post por sentir que já tinha feito seu "papel de denunciar uma má profissional". Ele também afirmou que "posta e apaga quando decide", afinal, o Instagram é dele.
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