PM-RJ diz que torcida do Corinthians não cumpriu acordo para jogo com Fla

A Polícia Militar do Rio de Janeiro apresentou sua justificativa para a liberação das organizadas do Corinthians somente ao fim do primeiro tempo da partida contra o Flamengo, ontem, no Maracanã, em jogo válido pelo Campeonato Brasileiro. Segundo o órgão de segurança, o principal motivo foi que as torcidas não cumpriram o que havia sido acordado em relação ao número de caravanas vindas de São Paulo.

O que aconteceu

O Batalhão Especializado de Policiamento em Estádios alegou que os corintianos estavam em 21 ônibus a mais que o estipulado. De acordo com a nota, o número combinado era de 25 coletivos, mas vieram 46.

O Bepe também destacou que um dos ônibus apresentou problemas mecânicos na estrada, o que contribuiu para o atraso na chegada dos torcedores ao Maracanã.

Por meio de nota oficial, o Corinthians repudiou o tratamento recebido por seus torcedores. O clube exigiu respeito e garantiu que todas as exigências e horários foram cumpridos.

Maior organizada do clube, a Gaviões da Fiel também se manifestou. Ela alegou que a escolta começou cinco horas após o combinado e que a liberação dentro do Maracanã só aconteceu após uma hora de espera.

Veja a nota oficial da PMERJ ao UOL

"A Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar informa que o acordado por meio de documentos oficiais entre o Batalhão Especial de Policiamento em Estádios e as torcidas organizadas do Sport Club Corinthians Paulista era que 25 ônibus viriam ao Rio de Janeiro.

No entanto, 46 coletivos com integrantes da torcida visitante chegaram às divisas do estado do Rio de Janeiro. Cabe informar ainda que durante o procedimento de escolta um dos ônibus apresentou um problema mecânico, obrigando a parada do comboio e a transferência dos torcedores para os outros coletivos.

A medida alterou o planejamento previsto no esquema de segurança para a partida, provocando o atraso na chegada dos ônibus ao Estádio Mário Filho (Maracanã).

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Vale lembrar que o BEPE é a única unidade a realizar o trabalho de escolta da torcida visitante. A estratégia de policiamento traçada, visava a escolta das delegações dos clubes, das equipes de arbitragem, assim como das torcidas organizadas, rotinas estas conduzidas historicamente pelo Batalhão Especializado em Policiamento em Estádios (BEPE), referência nacional em seu universo de atuação".

4 comentários

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Luís Henrique Oliveira Nogueira

Foi livramento!!

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Edson Junior

Pior que perder de  4 a 0 é ver Tarcinico e Ricoardo Nunes unidos para  destruir as escolas. Professoras e Professores da Prefeitura de São Paulo em greve há duas semanas por melhores condições de trabalho!

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Silvio Luiz

Se nao bastasse o VARmengo sempre, agora a PM repudia a torcida. Todos estavam comportados. Esquecem que tem a volta em São Paulo e isso so cria intriga entre as torcidas. VERGONHA ALHEIA DESSA ATITUDE

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