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Ex-BBB Adélia ganha R$ 60 mil em plásticas e renova até bumbum: ‘Plena’

22.02.2020 - A ex-BBB Adélia Soares no camarote Brahma, no Anhembi, em São Paulo - Reprodução/Instagram
22.02.2020 - A ex-BBB Adélia Soares no camarote Brahma, no Anhembi, em São Paulo Imagem: Reprodução/Instagram

Felipe Pinheiro

Do UOL, em São Paulo

23/02/2020 13h41

A ex-BBB e advogada Adélia Soares, que gosta de inovar no visual, passou pela sua maior transformação estética recentemente. No camarote Brahma, no Anhembi, ela disse ao UOL que, depois dar à luz, há um ano, estava insatisfeita com seu corpo.

"Um dia saí pra jantar, estava de decote, e uma pessoa comentou, 'nossa, Adélia, a gestação deixou seus seios caídos'. Foi o suficiente para eu colocar silicone urgentemente. Se incomodou tem que mexer, mas cada um é cada um", afirmou.

Adélia colocou 400 ml de silicone em cada seio e também se submeteu a uma lipoescultura com aplicação no bumbum, harmonização orofacial — com botox, e preenchimento labial —, bichectomia, e lentes de contato nos dentes. Ela ainda cortou os cabelos e deixou os fios platinados.

Toda a transformação da advogada, que agora atua em imigração para os EUA, é estimada e quase R$ 60 mil. Mas a ex-BBB não esconde que ganhou todas as cirurgias como forma de permuta.

"Permuta é o reconhecimento da marca. Se um cirurgião plástico aposta no meu marketing para mim é um mérito. Se consigo isso é porque minha imagem passa credibilidade", se orgulhou ela.

A autoestima, ela garante, não poderia estar melhor: "Estou plena".

"Nunca me enquadrei em padrão de beleza"

Adélia criticou o padrão de beleza que imposto pela sociedade, e afirmou que precisou se descobrir sozinha pela falta de representatividade.

"Nunca me enquadrei no padrão, começando por ser negra. Temos algumas figuras, mas num país com maioria afrodescendente a representatividade está aquém do que deveria, na televisão, na política e em grandes cargos nas empresas. É como um limite onde o negro é impedido de chegar", desabafou.

Ela relatou que até por alisar o cabelo ou ser loira sofre ataques nas redes sociais. "O pessoal diz que eu deveria me assumir. Acho isso tão discriminatório. A mulher branca pode tingir o cabelo. A maior parte de loiras não é natural", comentou.

"Se a loira decide virar uma Marina Ruy Barbosa e ficar ruiva ninguém fala nada. Isso é discriminação com a mulher negra. Para branca não existe limites. É o meu corpo, não é problema de ninguém. Posso usar o que eu quiser", relatou também.

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