'Meu filho tinha 2% de chances de vida e sobreviveu. Ele é meu milagre'

Meire Noda conta os momentos de angústia que viveu após o filho Nicolas, 12, ser diagnosticado com uma grave infecção causada por um carrapato específico.

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'Amar + Materna' é o programa apresentado por Mariana Kupfer que vai ao ar toda segunda-feira no YouTube de Universa e toda sexta às 20h no Canal UOL.

Em 2019, quando Nicolas tinha 7 anos, a vida da família virou do avesso: ele começou a sentir febre e dores na articulação. No hospital, os médicos decidiram interná-lo. Então o menino fez uma confissão à mãe. "Ele disse: 'mãe, eu não quero morrer, estou sentindo muita dor'. Ele já não estava comendo mais nada", conta Meire.

Após uma série de exames e dias sem respostas, chegou o diagnóstico de febre maculosa - infecção grave causada pela picada do carrapato estrela, normalmente encontrado em capivaras. O estado de Nicolas era grave e os médicos disseram que ele tinha apenas 2% de chances de sobreviver à infecção.

Meire Noda conta história de filho picado por carrapato estrela em 'Amar+Materna'
Meire Noda conta história de filho picado por carrapato estrela em 'Amar+Materna' Imagem: Tency produções

"Ele já não conseguia respirar. Eu não podia encostar nele que ele gritava de dor", lembra a mãe. Sobrevivendo apenas com a ajuda dos aparelhos, a família viveu dias de incerteza sobre a recuperação de Nicolas.

Mas após 46 dias na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), duas intubações e falência múltipla dos órgãos, ele recebeu alta. Ele foi para casa com o sistema de home care, para continuar recebendo os cuidados hospitalares de que precisava.

"Os médicos falavam que a gente ia ter que se adaptar com uma nova criança, porque ele poderia voltar a falar e andar, como também não poderia. A parte cognitiva dele foi muito afetada", conta Meire.

Em um mês de reabilitação, Nicolas voltou a andar e a comer. Para falar, levou três meses. Hoje, aos 12 anos, é uma criança ativa e leva uma vida cheia de energia. "Ele é o meu milagre", afirma a mãe.

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O Nicolas não se lembra de nada do período da infecção e do enfrentamento à doença.

"A vida pode acabar em segundos, então a gente precisa amar mais, cuidar das pessoas que realmente ama. O Nicolas estava brincando, pulando e correndo, e no outro dia estava com 2% de chances de sobreviver", diz Meire.

2 comentários

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Maria Aparecida Lourenço

Que bom ter uma notícia tão boa no início do dia. Que Deus abençoe e proteja o Nicolas e a mãe!

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Sharley Santos Oliveira

Poxa o deus poderoso  onipresente oniciente e unipotente  deixou  ele nascer com essa doenca ?   So para afagar seu ego  com a salvacao do bb?

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