'Convênio nega home care e minha filha quase morre de infecção hospitalar'
Ler resumo da notícia
'Amar + Materna' é o programa apresentado por Mariana Kupfer que vai ao ar toda segunda-feira no YouTube de Universa e toda sexta às 20h no Canal UOL. No episódio desta semana, Alessandra Oliveira fala sobre as dificuldades que enfrenta na Justiça desde que a filha Lorenna foi diagnosticada com uma doença rara.
Desde que nasceu em dezembro de 2023, sua filha sofre com problemas de saúde e segue internada desde então, há mais de um ano.
Aos três meses de vida Lorenna foi diagnosticada com pseudo-hipoaldosteronismo tipo 1, um grupo de doenças hereditárias raras que faz os rins reterem muito potássio, mas excretar muito sódio e água, levando à hipertensão. Ela tem o tipo sistêmico, que não tem cura e vai acompanhá-la para o resto da vida.
"É uma condição que leva à desidratação grave, com perda de bicarbonato e sódio com muita facilidade pela pele, pela saliva, pela urina. A pele dela é salgada porque ela exala sal", explica Alessandra.
Lorenna recebeu alta em novembro de 2024, mas até hoje não conseguiu ir para casa. O convênio de saúde se recusa a disponibilizar uma equipe de home care e a menina segue hospitalizada, exposta a infecções que colocam sua vida em risco.
Por conta do acesso que usa para receber as medicações do tratamento, Lorenna já sofreu com diversas infecções hospitalares. "Hoje ela tem falência venosa de tantas vezes que o acesso já foi trocado", conta a mãe.
A criança teve duas sépsis, um tipo de resposta extrema do sistema imunitário a uma infecção grave, que pode levar à falência dos órgãos e à morte. "Uma quase a levou embora", afirma Alessandra.
A família levou o caso à Justiça, que decidiu de maneira favorável à Lorenna. No entanto, a defesa do convênio alega que a criança não tem condições de ser desospitalizada.
Como Alessandra tem outras duas filhas, tem revezado os cuidados com a sogra, mas sabe que precisa voltar para casa. "A maior lição é que a gente não sabe o dia de amanhã", afirma.
1 comentário
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.
Ruy Reis Vasconcellos Filho
O interessante é divulgar o nome do plano, para que outras pessoas não comprem e passem pelo mesmo aborrecimento. O home care, comprovadamente é muito mais barato e com melhor resultado final do que o tratamento hospitalar, que dever ser utilizado somente no pré e pós cirúrgico, e casos de altíssima complexidade.