Rodrigo Mattos

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ReportagemEsporte

Com sócio investigado, casa de apostas já pediu registro no governo

Uma empresa do grupo VaideBet e 365Bet já fez o pedido de autorização do governo brasileiro para operar apostas de forma regular em 2025. Mas o principal sócio do grupo, José André Rocha Neto, e uma das casas de apostas estão sendo investigada pela polícia por suspeita de lavagem de dinheiro. Esse tipo de caso pesa na análise do Ministério da Fazenda para o aval às bets.

A situação do grupo da 365Bet e VaideBet, ex-patrocinadora do Corinthians, é similar à da Esportes da Sorte, atual patrocinadora do clube alvinegro e do Palmeiras.

Na secretaria de apostas, a empresa BXP Bets Esportes Group entrou com o pedido de autorização para operar o jogo no dia 19 de junho. Seu capital é de R$ 30 milhões. Ela administraria três marcas, VaideBet, Obabet e BetPix365.

Na investigação da policia civil, a Pix365 e José André Rocha Neto são investigados pela suspeita de lavagem de dinheiro.

Quem aparece como sócios são José André Rocha Neto e a empresa JMJ Participações. Essa segunda companhia também é de propriedade de Rocha e e aparece citada na investigação da polícia por conta de uma compra de avião envolvendo o cantor Gustavo Lima.

Mas quem aparece de fato como investigado são Rocha Neto, sua mulher Aislla Sabrina Neto e a Pix365.

Atualmente, a Vaidebet opera com sede em Curaçao, como outras empresas de apostas com registro no exterior.

Entre as exigências para obter a autorização no Brasil está o combate a lavagem de dinheiro e reputação ilibada dos donos. A secretaria de apostas vai analisar dados de investigações policias em seu processo de registro, mas também considera a presunção da inocência.

A assessoria da VaideBet e Pix365 não comentou o pedido de registro no Ministério da Fazenda. Mas a empresa nega qualquer irregularidade, como explicou em nota.

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"JOSÉ ANDRÉ DA ROCHA NETO e AISLLA SABRINA ROCHA não praticaram qualquer ilegalidade e isso será demonstrado com fatos e documentos na investigação. A medida de prisão não se justifica. Os empresários são primários, tem bons antecedentes e não existe qualquer indício de sua participação em atos ilícitos. Sempre estiveram à disposição da justiça para prestar qualquer esclarecimento e todo seu patrimônio é declarado e regular."

Errata: O texto inicial apontou que a empresa VaideBet estava entre as investigadas pela policia civil. Mas é o seu sócio José Rocha Neto e a empresa do grupo Pix365 que são alvos do inquérito policial.

Reportagem

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

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