Negociação de Ancelotti trava, e Jesus se torna opção mais forte na seleção
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A negociação entre CBF e o italiano Carlo Ancelotti para ser técnico da seleção brasileira travou.
A alternativa imediata e mais viável volta a ser Jorge Jesus, alvo que era prioritário inicialmente na CBF e se tornou secundário pela corrida pelo italiano. Agora, o técnico português passa a ser o principal alvo.
O ponto central para o congelamento das tratativas entre o treinador do Real Madrid e a CBF é o tempo.
A CBF tem uma linha de corte muito clara: quer um treinador para convocar a seleção em 18 de maio (pré-lista), pensando nos jogos pelas Eliminatórias, contra Equador e Paraguai. Ou no máximo em 25 de maio para a lista definitiva.
Ancelotti não conseguiu desvincular-se do Real Madrid para oferecer essa garantia. O italiano e o clube também não chegaram a um acordo sobre pagamentos por rescisão contratual.
O técnico e o presidente do clube, Florentino Pérez, farão reunião na quarta-feira para tentar resolver o impasse. O Real Madrid não conta com Ancelotti para a próxima temporada.
O empresário espanhol Alvaro Costa, que estava negociando com o treinador em nome da CBF, confirmou ao UOL que as tratativas estão suspensas no momento. Perguntado sobre os motivos da mudança no roteiro, ele não entrou em detalhes.
A CBF, propriamente, não tinha visto ainda nenhuma mudança nas negociações. A entidade sempre entendeu que havia a dependência da liberação/aval do Real Madrid.
Tanto que a CBF estava cautelosa e ia na contramão de informações mais arrojadas sobre um acerto verbal com o treinador.
O presidente Ednaldo Rodrigues já tinha um certo "trauma" da negociação anterior. Aliados dizem que a perda momentânea de poder na entidade, em dezembro de 2023, foi crucial para Ancelotti não vir já na primeira negociação.
As conversas com Jorge Jesus, por sua vez, nunca foram completamente suspensas. Agora, há abertura para evolução porque Jesus foi eliminado da Champions da Ásia com o Al Hilal. Após este campeonato, ele poderia pedir a rescisão.
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