Liga Ouro é ótima notícia para o basquete nacional

A Liga Ouro, torneio de acesso do NBB, está de volta! O torneio, que já teve cinco edições entre 2014 e 2019, esse ano será disputado por seis equipes: Cruzeiro, Esporte Clube Vitória, Basket Osasco, Liga Sorocabana, Pinheiros B e Minas B.
Vale vaga no NBB
A Liga Ouro terá início em 15 de março, em um sistema de disputa de todos contra todos em turno e returno. Os dois times melhores classificados avançam às semifinais, e os outros quatro se cruzam em playoffs de quartas de final em sistema de melhor de três jogos. As semifinais também serão em melhor de três e a final em melhor de cinco jogos.
O campeão terá direito a uma vaga no NBB CAIXA 2025/26. Pinheiros e Minas, como já participaram do NBB, não podem subir mesmo se forem campeões, assim o time seguinte melhor classificado ganha a vaga.
A base vem forte
Acompanhando uma forte tendência de grandes clubes do basquete europeu e pensando no desenvolvimento de jovens atletas, Esporte Clube Pinheiros e Minas Tênis Clube irão aproveitar o torneio para dar oportunidades a prospectos das categorias de base. A ideia é montar um time somente com jogadores até 24 anos, para adquirirem experiência e terem mais rodagem no profissional.
Cabuloso no basquete
O basquete no Cruzeiro é um projeto recente, montado em 2023 buscando consolidar o tradicional clube mineiro, conhecido principalmente pela sua grande história no futebol.
A Coruja de volta à Liga Ouro
O projeto do Basket Osasco, mantido em boa parte pela prefeitura da cidade, começou a ganhar força na última década, marcando presença constante no Campeonato Paulista e já chegou a disputar duas edições da Liga Ouro em 2016 e 2019.
Vitória entre os 4 do Brasil
O Vitória também esteve presente na elite do basquete por três temporadas (2015/16 a 2017/18). Com um time bem montado e um ginásio sempre com um público muito fiel, se classificou às semifinais do NBB em 2016/17, terminando então entre os quatro melhores do país.
Voltando à elite do basquete
A Liga Sorocabana já disputou sete edições do NBB (2011/12 à 2017/18) e, além de dar oportunidade para jovens, sempre teve um bom olhar para o mercado estrangeiro. Agregou americanos que cravaram o nome na história no basquete nacional, como Desmond Holloway, eleito MVP do NBB em 2016/17 quando então vestiu a camisa do Paulistano, vice-campeão daquela edição.
Jumpshot eternizado no Logo da Liga Ouro

A Liga Nacional de basquete lançou uma nova identidade visual para o logo da Liga Ouro prestando uma homenagem ao ala Márcio Dornelles.
Márcio vestiu grandes camisas do basquete nacional como Franca onde foi campeão brasileiro, tricampeão paulista, campeão pan-americano, e se sagrou campeão Paulista e da Liga das Américas pelo Pinheiros em 2013.
Símbolo de longevidade, atuou em alto nível até os 42 anos. Jogou 11 edições do NBB e tembém em duas edições da Liga Ouro, se sagrando campeão pelo Vasco em 2016 e vice-campeão pelo São José em 2018.
Com um basquete muito plástico, Márcio ficou conhecido pelo seu"DPJ" (drible parada e jump), em que saltava muito alto e como um "beija flor" parava no ar antes de realizar o arremesso.
O jump, o gancho e o fadeaway

Em uma escolha extremamente acertada pela LNB, o jumpshot de Márcio se une agora ao gancho de Alex Brabo no logo do NBB e ao "fadeaway" de Lucas Dias como logo da LDB (Liga de Desenvolvimento de Basquete).
"Essa é minha jogada mais marcante. Como o Hélio Rubens falava, é o melhor jumpshot do Brasil. Esse é o símbolo da minha melhor bola. É aquele lance em que eu ficava 2, 3 segundos parado no ar para esperar o marcador descer para depois arremessar. Está aprovadíssimo", afirmou Dornelles na apresentação do logo.
"E ver esse jumpshot, que realmente é diferente, agora junto com o Alex e o Lucas Dias, e eu sendo representado, com tantos jogadores que poderiam ser escolhidos, me sinto muito honrado. Só tenho de agradecer", finalizou.
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