Esquecido pelo Corinthians em lista, banco diz ser credor e quer ver RCE

O Banco Bradesco enviou uma petição à Justiça de São Paulo com um pedido de habilitação no Regime de Centralização de Execuções (RCE) do Corinthians.
O documento foi enviado ao tribunal nesta quinta-feira (2). Nele, o banco diz que tem interesse no processo por ser um credor do clube, razão pela qual teria que ter acesso ao conteúdo da ação, além de acompanhar suas decisões e peticionar quando necessário.
Curiosamente, o banco não aparece na relação de credores enviada pelo Corinthians à Justiça. Na lista, o clube apresenta dezenas de dívidas com dezenas de empresas e pessoas, que somadas visam centralizar o pagamento de R$ 379,9 milhões.
Em seu balanço de 2023, o clube lista dívidas de empréstimos e financiamentos a pagar com alguns bancos. Entre eles, o Bradesco, que na época, aparentemente, tinha um débito de quase R$ 3 milhões - a dívida atualmente pode ser ainda maior.
O clube foi procurado para comentar essas informações, mas não respondeu. A reportagem será atualizada caso o Corinthians queira se manifestar.
O Regime Centralizado de Execuções (RCE) é um movimento fundamental para a organização do fluxo de pagamento das dívidas, alinhado ao compromisso do Corinthians em manter a transparência e a responsabilidade na condução de suas operações financeiras.
O objetivo é organizar o fluxo e ordem de pagamentos dos credores do clube. A medida foi aprovada pela 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP).
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