Diego Garcia

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Após 5 anos, Cafu tenta indenização por golpe de R$ 1,9 mi de criptomoedas

Pentacampeão com a seleção brasileira, Cafu tenta, há 5 anos, receber uma indenização de uma empresa de criptomoedas que o contratou como garoto-propaganda, mas acabou, segundo o ex-jogador, lhe aplicando um golpe.

Cafu aponta que a empresa, chamada Arbcrypto, não pagou o R$ 1,9 milhão prometido pela exploração de sua imagem. O combinado era que seriam 18 parcelas de R$ 110 mil para a produção de algumas fotos, participação em eventos, entre outros.

O capitão do penta chegou a posar para fotos e fazer o combinado, mas não recebeu, segundo ele. Ainda assim, teve sua imagem vinculada à Arbcrypto, que se envolveu em escândalos de pirâmide financeira em 2020.

Na ocasião, Cafu acabou tendo sua imagem atrelada à empresa, mesmo tendo sofrido um "golpe" da Arbcrypto. Sem ter levado nem um centavo, o capitão do penta acabou sendo envolvido em processos movidos contra a firma de criptomoedas.

O ex-atleta foi incluído no polo passivo de uma ação coletiva aberta pelo Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa e enfrentou grande prejuízo financeiro, arcando com custos de defesa e vendo seus bens serem bloqueados, sem contar o "abalo à sua imagem pela prática de ato criminoso".

Desde então, Cafu briga na Justiça para receber por danos materiais e morais. Porém, até hoje tenta a citação dos donos da Arbcrypto, o que ainda não aconteceu. A Justiça não os localizou, mesmo com a insistência da defesa do capitão do penta.

Na semana passada, os advogados de Cafu conseguiram que o tribunal autorizasse a citação dos réus por edital, com prazo de 30 dias, o que pode fazer o processo andar. A coluna não encontrou Cafu nem a empresa para comentarem a ação.

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