BMW M5: testamos o sedã eletrificado de 750 cv que será vendido no Brasil
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A BMW nega, pelo menos por enquanto, mas o M5 eletrificado e 'julgado' na internet como pesado demais será vendido no Brasil sob encomenda. Sedã que exibe um V8 de 750 cv e mais de 100 Kgfm de torque, só perde para a charmosa perua, que tem menos força (717 cv) e infelizmente está longe de ser importada oficialmente para nosso mercado.
Os alemães ainda permitiram mais dois contatos diretos: novo X3 M50, impecável SUV esportivo renovado por fora e arrojado por dentro, assim como o Mini Countryman a combustão trazendo o 2.0 de 204 cv e 30 quilos de torque.
De volta ao M5 Competition, dirigimos pelas estradas de Greenville, na Carolina do Sul (EUA). O carro é generoso com os ocupantes e presenteia o motorista com arrancadas e saídas divertidas.
No sedã, observe o corpo de 5,09 metros mais musculoso e bem mais pesado. O M5 pesa 2.485 kg, dos quais pouco mais de 400 são do sistema elétrico. O conjunto híbrido plug-in se destaca diante do novo esportivo e permite uma mistura de motor e máquina capaz de entregar média de consumo de 60 km/l.

Dirigi-lo é entender que existe um avanço da marca da Bavária na composição mecânica. Que acerto da caixa de oito velocidades com esse V8 de 4.4 litros! E entenda o seguinte: não há a menor possibilidade de você associar perdas ao aumento do peso com 750 cv e 102 kgfm nas mãos. E tem outro detalhe: o 0 a 100 km/h da versão anterior era de 3,3 s contra os 3,5 s da atual - diferença imperceptível.
Apressado come cru
O termo pode funcionar para os donos de outros esportivos do tipo família, que leva quatro ou cinco pessoas, mas para o M5 não. Tenha calma, perceba o espaço e o entre-eixos de 2,98 metros.
Outro campo de diversão, depois de explorar bem as duas telas de 12,3 e 14,9 polegadas integradas, é o volante achatado na parte de baixo, de boa empunhadura com as aletas para troca das marchas.
Depois de contemplar a cabine, silencie e apenas explore o som Bowers Wilkins com 18 alto-falantes. O console central é bem intuitivo, inclusive na hora de ligar o carro no botão vermelho. Como tudo isso não tem preço no Brasil, muito menos a BMW trata do tema, resta sonhar pela opção à perua concorrente, Audi RS6: certamente passando da casa do milhão de reais.
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5 comentários
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Mike Camacho Martins Tosta
Que teste é esse que o Jorge Moraes vai até os EUA e não faz nenhum video? Só faz video de Peugeot 208… Que avaliação mais preguiçosa, deve ter sido uma volta no quarteirão…
Sergio Afonso
Nossa! Estou impressionadissimo com esse "teste"...
José Ricardo da Silveira
Com os preço com que chegam ao Brasil esses carros europeus altamente sofisticados, só cabe, dentro das próprias possibilidades, examinar algum equivalente chinês. Tenho um e estou feliz. O carro de luxo europeu está destinado a ser tornar o equivalente a um relógio suiço de luxo, que custa na casa de dezenas de milhares de dólares, que substituímos por alugm genérico digital que mostra a hora com precisão absoluta.