Santos: o que Neymar e Sampaoli têm em comum?
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Quando o "Príncipe" foi anunciado, tudo mudou. Ou não.
É abril e o técnico, Pedro Caixinha, já foi demitido. Com seis vitórias, quatro empates, sete derrotas e um saldo de cinco gols pró, o português deixa o time na zona de rebaixamento do Brasileirão, com apenas 1 ponto marcado em três partidas.
Mas e o efeito Neymar? Não deveria ter bastado para, ao menos, levar o elenco à final do Paulista? Ou conseguir um começo melhor na temporada nacional?
Lamento dizer que considero ingênuo quem acreditou nisso. Quem pensou que um clube vindo da Série B mudaria subitamente de patamar surfando na onda de um só jogador. Mesmo Neymar. Ou talvez justamente um como Neymar.
Classificação e jogos
Alguém que traz muito dinheiro — especialmente para si —, mas pouco entra em campo. Alguém que pode até ajudar com ganhos financeiros imediatos, mas que esportivamente não contribui praticamente nada no curto prazo. Alguém cujas prioridades parecem mais atreladas à Kings League Brazil do que à instituição que o recebeu com a pompa e circunstância reservada aos verdadeiros reis. Alguém cujo projeto tem apenas um nome: Neymar.
Agora, na tentativa de salvar um ideal, fala-se em Jorge Sampaoli. Não sei se rio ou se choro, diante da perspectiva de ver essas duas personalidades sob o mesmo teto. Não sei se são gênios ou loucos aqueles que acreditam ser essa a solução para um problema de raízes tão profundas. Não sei como encontram tanta fé em quem há anos só entrega decepção. Ao menos está aí algo que ambos têm em comum: muita expectativa, pouca realidade. Muita rotação, pouca faísca. Muito dinheiro, pouco resultado.
Como dizem por aí, tudo certo para dar errado.
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