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Carnaval de Salvador pode ser adiado se não houver vacina contra covid-19

O prefeito de Salvador , ACM Neto (DEM), durante coletiva de imprensa para falar sobre a pandemia do novo coronavírus - Reprodução/Facebook
O prefeito de Salvador , ACM Neto (DEM), durante coletiva de imprensa para falar sobre a pandemia do novo coronavírus Imagem: Reprodução/Facebook

Do UOL, em São Paulo

13/07/2020 14h10Atualizada em 13/07/2020 15h15

O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), afirmou hoje que o Carnaval 2021 da capital baiana pode não acontecer em fevereiro se não houver uma vacina contra o novo coronavírus ou condições de segurança até novembro deste ano. A declaração foi dada durante entrevista coletiva na manhã de hoje.

"Hoje, dia 13 de julho de 2020, é impossível nós dizermos se teremos segurança para a realização do Carnaval em fevereiro ou não. (...) o nosso deadline é o mês de novembro", declarou.

De acordo com ACM Neto, hoje a prefeitura não tem elementos de segurança para decidir sobre a realização do Carnaval do ano que vem. Se não houver uma vacina ou se não houver clareza em relação à imunidade coletiva, a administração municipal não vai autorizar que a festa aconteça.

"Só ocorrerá se puder acontecer em ambiente de total e completa segurança", afirmou ACM Neto.

Carnaval pode ser transferido para maio ou junho

Uma possibilidade levantada pelo prefeito, caso o Carnaval não seja realizado em fevereiro, é transferir as festas para o final de maio ou começo de junho do ano que vem.

Essa alternativa, no entanto, precisaria ser discutida para que não houvesse conflito com as festas de São João, tradicionalmente realizadas no mês de junho e que atraem grande público no Nordeste.

"Não acho que seja justo o Carnaval prejudicar o São João. Esse ano nós já não tivemos São João, então o ideal seria buscar um calendário em 2021 quem sabe até identificando feriados que possam ser utilizados ou pela antecipação de feriados", declarou.

ACM Neto disse ainda que vai conversar com prefeitos de outras cidades com grande público no Carnaval para discutir a possibilidade de um calendário comum para a festa, se houver essa necessidade.

"Procurarei o prefeito do Rio de Janeiro, o prefeito de São Paulo e de outras cidades para ver se é possível a gente construir um adiamento do Carnaval conjuntamente, caso isso seja necessário", afirmou.

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