Público plural e todos os ritmos: veja como foi o 4º dia do Rock in Rio
O dia que reuniu samba, pagode, funk, trap, rap, soul e pop no Rock in Rio e correu o risco de ser genérico acabou se destacando pela pluralidade — tanto no palco quanto no gramado. De fandoms a famílias inteiras, o que se viu na quinta (19) foi um público engajado e participativo. Isso se manteve até o show do headliner da noite, Ed Sheeran, cujos fãs pareciam dispostos a pegar cada pedacinho do artista.
Ao mesmo tempo, o público também se mostrou interessado em viver a experiência da Cidade do Rock. Ainda que os ingressos não tenham esgotado, todas as ativações estavam lotadas. Cerca de 10 minutos após a abertura dos portões, as vagas para as tatuagens gratuitas já estavam esgotadas.
Pedro Sampaio foi o primeiro a subir no palco e colocou quem chegava pra dançar. O DJ defendeu a pluralidade do festival. "O rock in Rio é o maior festival do Brasil. Sendo assim tem que ser um festival brasileiro."
Jão levou seu pop para o palco Mundo e seu público foi literalmente participativo, com uma proposta ambiciosa de colocar os fãs no palco. Com grande estrutura e fãs emocionados, o cantor teve a missão de animar uma Cidade do Rock ainda esvaziada. O ponto facultativo decretado pela Prefeitura do Rio para a tarde não fez o público chegar mais cedo. No entanto, São Jão mostrou para os seus devotos que tem muito talento.
Ao fim da tarde, com a Cidade do Rock mais cheia, Filipe Ret fez um show de rap/trap diferenciado no Sunset. Elevando o patamar das apresentações do gênero no festival. Com estrutura, banda e ostentação, o rapper apresentou sua turnê "FRXV".
Indo trap ao pop soul, Joss Stone certamente conquistou novos fãs no dia de hoje. Muitos já aguardavam no palco Mundo para as apresentações de Charlie Puth e Ed Sheeran, mas ela envolveu o público com seu carisma.
Enquanto isso, as atrações dos palcos secundários garantiam música para todos os gostos. O Bixiga 70 fez uma baile instrumental ao pôr do sol da Global Village. No Palco Favela, Fundo de Quintal emocionou com Bira Presidente. No Supernova, Whinderson Numes como Lil Whind lançou pantufas de R$490 ao público.
Nesse dia que teve de tudo, Will Smith brotou com sua curiosa participação especial, que deixou muita gente desconfiada, mas foi divertida. Ele já está até na fila para tirar seu CPF.
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Quero receberWill começou sua apresentação com Charlie Puth ainda cantando, e muita gente abandonou o Palco Mundo pra acompanhar o ator. Já esticando para Gloria Groove, que também apostou na pluralidade em um show que teve de tudo. E a drag provou que é boa em qualquer estilo.
Coube a Ed Sheeran fechar a noite. O cantor não segurou o público que, em plena quinta-feira, começou a debandar no meio da apresentação. Os fãs que ficaram, porém, souberam aproveitar cada momento.
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