Sofrência de luxo? Saiba tudo sobre o álbum de estreia da cantora Rosé
Rosé, vocalista principal de um dos maiores grupos de K-pop de todos os tempos, o BLACKPINK, lançou seu primeiro disco solo, o "rosie".
O que aconteceu
Depois do sucesso mundial que foi seu single "APT.", com Bruno Mars, a expectativa para o disco aumentou. Em um disco de 34 minutos, com cinco faixas tendo mais de 3 minutos —um verdadeiro milagre no pop atual— Rosé nos leva numa jornada de corações partidos, madrugadas sem dormir e relacionamentos tóxicos.
Blackpink, apesar dos diversos hits, lançou poucas músicas nos seus oito anos de carreira, então, receber 12 canções de uma só vez é um grande presente. Rosé, vocalista principal do grupo, conhecido pelos sucessos "bate cabelo", sempre deu indícios que seu solo seria mais voz, violão e sentimentos e "rosie" sintetiza muito bem esse espírito.
A primeira faixa, "number one girl", lançada anteriormente, é uma balada que dá o tom do que vem pela frente. Já "3.am" tem um refrão que não sai da cabeça. "Two Years" é uma faixa bastante Jack Antonoff/Taylor Swift, principalmente pela letra de não superação do término.
O single atual, com direito a MV, "Toxic Till the End", é um single bastante diferente dos dois primeiros. Ele resume o tom do disco, que é de louco amor na juventude, erros e uma dose de possessividade (sempre tóxica, como a própria Rosé explica).
O destaque do disco é "Drinks or Coffee". O acerto começa na transição entre as músicas, com um refrão que mostra a qualidade vocal de Rosé. Com uma pegada R&B e gostinho de anos 1990, "Gameboy" segue contando cenas de encontros, desencontros e incômodos da juventude.
"APT." dispensa apresentações, segue no topo de diversas plataformas e furou a bolha de uma forma que pouquíssimas músicas conseguiram nos últimos tempos. Vale ressaltar que é a única música do disco que tem algo em coreano. O resto do disco é todo em inglês —Rosé nasceu na Nova Zelândia e foi criada na Austrália.
Rosé resolveu inovar e presentear os fãs com uma música que tem mais de quatro minutos: "Stay a Little Longer". Na sequência, Rosé apresenta "Stay a Little Longer", "Not the Same" e "Call it the End" —essa última com um pé no country.
Encerrando o projeto, "Too Bad for Us" reitera as dores e amores de Rosé, enquanto "Dance All Night" tem clima de fim de festa, dançando a noite inteira, curtindo essa nova fase, livre e cheia de possibilidades.
"Rosie" pode parecer lento para quem só conhece BLACKPINK, mas quem segue o trabalho de Rosé sabe que o disco é tudo que ela gostaria de ter feito e ainda não havia tido oportunidade.
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