Ramón Díaz vê Corinthians precipitado em eliminação e mira Sul-Americana

O técnico do Corinthians, Ramón Díaz, apontou a falta de calma e a precipitação do Corinthians diante do Flamengo como uma das principais razões para o empate e, consequentemente, a eliminação nas semifinais da Copa do Brasil.

"Vi o time muito acelerado, precipitado. Queríamos entrar rapidamente, um pouco impreciso. Agora, temos uma nova chance para jogar. Tomara que possamos ganhar", disse o argentino, referindo-se à semifinal da Sul-Americana, contra o Racing:

"Vamos buscar o resultado jogando em casa. Tomara que o time possa resolver melhor a partir do meio-campo e sejamos contundentes. Tivemos duas ou três chances. A torcida do Corinthians saiba que sempre em casa vamos buscar o resultado, sempre no ataque. Que seja contundente e mantenha um pouco mais a tranquilidade".

Apatia da equipe? Apatia não é característica do Corinthians. A proposta nossa é sempre de ataque. Tentamos chegar, por fora, por dentro. Nos jogos que vimos, foi uma atitude incrível. Hoje, se notou sem paciência, a claridade para saber quando cruzar ou não. Mas a torcida pode ficar tranquila porque estamos dando o máximo. Sabemos que o Flamengo tem essa (Copa do Brasil) e não tem mais internacionalmente. Que a torcida nos siga apoiando como sempre.

O uso da vantagem numérica. "Quando (o Flamengo) ficou com 10, não foi tão claro no jogo e na projeção da metade do campo adiante. Defensivamente, o Flamengo se agrupou bem. Tivemos dois, três chances, mas não tão claras como no outro jogo. Isso nos custou o trâmite final, as combinações, manter a calma. Havia muita pressão, era um jogo importantíssimo. Mas, em linhas gerais, o time entregou tudo. Quando você perde em um jogo importante como esse, fica doído. Mas por sorte não é a única chance que temos. Quinta-feira jogamos algo importantíssimo para o clube. Vamos recuperar para ter melhor rendimento".

O que mais Ramón e Emiliano Díaz disseram

Alteração do Giovane

Ramón: Quando você tem a necessidade de buscar o resultado, mudamos porque considerei que necessitávamos de mais ataque. Giovane entrou bem, profundo, teve sua chance, poderia ter convertido gol.

Desgaste contra o Athletico afetou?

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Emiliano: Não se sentimos o desgaste, mas não fomos tão frescos como em outros jogos. Nos custou a qualidade. Entramos um pouco na confusão do jogo e não nos encontramos e não fomos finos no último terço.

Gustavo Henrique por Felix Sánchez

Emiliano: "Gustavo por Felix Sánchez foi pelo corte na cabeça e porque tinha amarelo. Depois, Carrillo foi porque queríamos manter um pouco mais de controle da bola, em profundidade. E Talles, a última vez que fez 90 minutos foi aqui com o Flamengo também (pelo Brasileiro). Notamos um pouco cansado no segundo tempo. Foi tudo com a intenção de atacar e ser mais profundo, mas hoje não deu certo, porque não fomos claros na hora de definir".

Time sem Memphis

Emiliano: Hoje, não fomos claro como conjunto. Tínhamos que correr risco, porque era importante. Não tivemos a sorte. Falar hoje de quem não está eu acho que não é necessário. No conjunto geral, não fomos claros. Acho que foi por isso.

Mudança na zaga e criação do Corinthians

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Emiliano: "Cacá teve febre alta no últimos dias. O jogo de lá foi diferente. Eles dominaram no primeiro tempo. Depois, equilibramos um pouco no segundo. A gente está tendo criação, posse de bola. Fazemos os gols no Brasileirão. Hoje, não estávamos no dia em que teríamos que estar. Não estávamos frescos, lúcidos para decidir. Cruzamos muito e eles estavam com três zagueiros. Precisamos ter um pouco mais de calma e vamos trabalhar para isso".

Importância da Sul-Americana

Emiliano: As copas são importantes. Qualquer copa. Sabemos que sempre falamos que a prioridade é o Brasileirão, mas se temos essa situação, jogando semifinais tão importantes, é a mesma importância. Se a gente ganha hoje, iríamos buscar também (a Sul-Americana). Estando no Corinthians, tem que brigar com as armas que tem. O resultado não muda a importância da Sul-Americana. É importante. A gente quer brigar por um título.

O que faltou para fazer gol

Emiliano: Tem dia que você não acorda no dia certo. Hoje, a bola não entrou. Faltou um pouco mais de calma para a bola entrar. Agora temos outra final. O Corinthians não para. Estamos tristes, chateados, todas as sensações por perder uma semifinal.

Vai poupar contra Racing?

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Ramón: "Vamos colocar sempre o melhor. Vamos jogar em casa, queremos sempre ganhar. Vamos preparar mentalmente e taticamente para ganhar".

Pressão maior no Brasileirão

Emiliano: Pressão a gente tem desde que chegou. Estamos no Z4 desde que chegou. A gente não merece estar onde está. Não existe semifinal sem pressão. Mas se tem pressão, você está capacitado para estar no time grande. Gosto de estar em time grande porque tem mais pressão. Mesmo se ganhasse hoje, teríamos que passar na final da Sul-Americana.

Por que não usar o Fagner?

Emiliano: Se saísse Matheuzinho e eles estivessem com 11, entraria Fagner.

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