Argentina tem trabalho sem Messi, mas vence amistoso contra El Salvador
A Argentina cumpriu com sua obrigação e derrotou a seleção de El Salvador neste sábado por 2 a 0, em amistoso disputado na cidade de Washington (EUA). Lionel Messi, machucado, ficou no banco.
Os gols da partida foram marcados no segundo tempo por Ever Banega e Federico Mancuello. A vitória foi a terceira seguida da Argentina em amistosos, após o 2 a 1 sobre a Croácia e o 7 a 0 sobre Hong Kong.
Fases do jogo
Ao longo do primeiro tempo, a Argentina dominou a posse de bola, mas teve dificuldades para criar oportunidades com a bola no chão. Quando os comandados de Tata Martino passaram a tocar a bola, chegaram com perigo, parando quase sempre na boa atuação do goleiro Carillo – foi assim, por exemplo, no chute de Higuaín aos 30 min e na tentativa de Di María aos 40 min.
Se o gol não saiu no primeiro tempo, a mudança de estratégia ao menos se mostrou mais ofensiva para os argentinos na etapa final. Com 5 min, Tevez arriscou no contrapé de Carillo, mandando para fora. Aos 12 min, o atacante da Juventus invadiu a área, fintou dois e arriscou, mas parou mais uma vez no goleiro. Com 30 min, o atacante acionou Lavezzi, que mandou por cima.
Quem se deu melhor nesse “ataque contra defesa” do segundo tempo foi Banega, que fez 1 a 0 aos 8 min em um chute de fora da área – a bola desviou na defesa e tirou Carillo do lance. Os argentinos quase fizeram 2 a 0 aos 26 min, em cabeçada de Musacchio, mas Carillo mais uma vez apareceu bem e pulou no canto para defender.
No fim do jogo, Mancuello ainda ampliou para a Argentina aos 43 min, em cobrança de falta quase sem ângulo pela direita – desta vez, Carillo errou e viu a bola do meio-campista entrar no ângulo.
O melhor: Carillo
A Argentina não teve Messi, e demorou 45 minutos para começar a articular jogadas. Banega, Lavezzi, Higuaín, Pastore, Lavezzi e até Mancuello ofereceram perigo ao gol salvadorenho. Se faltou esmero aos atacantes no primeiro tempo, sobrou destaque para o goleiro na segunda etapa.
O pior: Larín
Atuando pela esquerda da defesa, o jovem Larín (22 anos) sofreu para conter as jogadas de ataque da Argentina.
Para lembrar
A organização do amistoso cometeu uma gafe antes de a bola rolar: na execução dos hinos nacionais dos países, o hino salvadorenho foi substituído por o hino da Ilha de Man, uma dependência britânica.
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