Filipe Luís acerta na estratégia, mas Flamengo peca na precisão no ataque
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Não adianta ir para a altitude para fazer jogo de correria lá e cá. O time brasileiro fatalmente morrerá rápido e morrerá nas cordas no segundo tempo.
Por isso, o técnico Filipe Luís acetou ao armar o Flamengo para priorizar a posse de bola diante da LDU. O problema é que a falta de precisão dos homens ofensivos impediu o clube carioca de ter uma chance real de sair com a vitória em Quito.
No primeiro tempo, o Flamengo teve 64% posse de bola pois priorizava sua retenção a acelerar os ataques. Com isso era pouco ameaçado por uma LDU que tenta roubar a bola e sair no contra-ataque.
Mesmo com passe mais lento, havia espaço nas linhas equatorianas já que o mandante se defendia mal. Mas Bruno Henrique, Arrascaeta e Juninho viviam uma noite bem ruim, errando domínios e passes simples.
Verdade que isso é uma consequência da altitude, onde o tempo de bola muda. Mas era acima do esperado o nível de imprecisão. Ainda assim, o meia uruguaio teve uma chance clara de gol quase na marca do pênalti que chutou fraco.
A volta do segundo tempo já via uma LDU tentando pressionar mais o Flamengo, mas esbarrasse na boa atuação dos defensores cariocas.
Houve troca dos homens de frente, com as entradas de Pedro, Luiz Araújo e Cebolinha. Tinha mais espaço e entraram um pouco melhor do que os titulares, especialmente Pedro. Mas aí faltou precisão no passe ou conclusão final. Luiz Araújo entrou driblando e chutou por cima.
Foram poucas chances, fato, mas havia um cenário para vitória houvesse maior precisão. Cebolinha teve três, quatro bolas desmarcado.
Ao final do segundo tempo, o time morreu. E aí pode-se questionar Filipe Luís por só ter feito três trocas já que jogadores como Ayrton Lucas e especialmente Gerson se arrastavam em campo. O Flamengo sofreu, chegou a ter uma cabeçada perto de sua meta no final.
O empate manteve o clube vivo no seu grupo na Libertadores, precisando de vitórias em casa para passar a próxima fase.
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