62 anos de Nando Reis, show de Raphinha e Babygirl; assim foi meu domingo

Esperava um jogo muito equilibrado e de altíssimo nível técnico, mas apenas a parte do "altíssimo nível" se confirmou. O Barcelona deu uma verdadeira aula de futebol e atropelou o Real Madrid. O excelente treinador Hansi Flick deu um nó tático em Carlo Ancelotti, que também é um técnico vencedor e muito respeitado.

O Barça jogou com intensidade impressionante e conseguiu trocar passes precisos logo após abrir o placar, dominando completamente o Real Madrid. A estratégia estava pronta, e o time madrilenho "caiu como um patinho", como se dizia na minha infância. Flick armou o time para contra-atacar com velocidade pelos lados: o genial Lamine Yamal, pela direita, e Raphinha, que vive uma temporada espetacular, pela esquerda.

Os gols começaram a sair em sequência, e arrisco dizer que o Real Madrid só não sofreu uma goleada histórica porque o goleiro polonês Szczesny precisou cometer falta dura ao ver Mbappé frente a frente com ele. Szczesny acabou expulso, e, no lance seguinte, Rodrygo marcou belo gol de falta.

Mesmo com um jogador a menos, o Barcelona manteve-se organizado em campo. Raphinha, com dois belos gols, foi o grande destaque do jogo na minha opinião. Já Lamine Yamal, aos 17 anos, mostrou que o futuro do futebol pertence a ele, marcando um lindo gol.

Entre tantos jogadores que brilharam, gostaria de destacar um nome que não recebe tanto reconhecimento: o jovem zagueiro espanhol Pau Cubarsí, também de 17 anos. Apesar da pouca idade, ele demonstrou um senso de posicionamento impecável.

O que mais me chama a atenção é sua capacidade de manter a calma mesmo sob pressão, evitando recuar a bola para o goleiro. Cubarsí prefere buscar passes verticais que conectem com o meio-campo, mostrando confiança e visão de jogo que vão além da idade.

Hansi Flick venceu a Supercopa graças à estratégia certeira de explorar os lados com Raphinha e Yamal, uma armadilha que Ancelotti demorou a perceber. Quando tentou reagir, já era tarde demais.

Para encerrar o domingo, fui ao cinema assistir ao filme Babygirl, estrelado por Nicole Kidman, Harris Dickinson e Antonio Banderas. Nicole concorreu ao Globo de Ouro, prêmio conquistado pela maravilhosa Fernanda Torres, e tem chances de entrar na lista do Oscar.

Babygirl é um filme intenso e polêmico, que exige da gente muita atenção para poder absorver sua complexidade. O meu entendimento do filme foi mais para o lado da dificuldade psicológica de cada personagem, abordando temas delicados como sexualidade e traumas emocionais, o que pode gerar diferentes interpretações.

Eu adorei o filme e achei a atuação de Nicole Kidman incrível. Sua personagem enfrentou desafios complexos e ainda revelou uma personalidade marcante. Não é um filme fácil de assistir, mas é perfeito para quem ama cinema e aprecia drama de suspense psicológico como eu curto.

Foi um domingo muito gostoso, e espero que o de vocês também tenha sido especial!