Leila Pereira tem razão no caso Dudu
O Palmeiras estava quieto e pretendia cumprir o contrato de Dudu e analisar no ano que vem as condições de renovação. Então, Dudu entrou na sala de Anderson Barros, disse possuir uma proposta do Cruzeiro e queria ir embora.
O Palmeiras não ia negociar Dudu. Quando ele afirma que deseja a transferência, faz-se as contas.
É como se seu filho dissesse que queria vender o carro e andar de uber. Você contra-argumenta, mas é voto vencido. Conversa com o potencial comprador e fecha negócio. Na hora da assinatura, ele diz que mudou de ideia. Quem fica com cara de tacho e fama de mau negociante é você.
O pecado original é de Dudu. Não se pode nem sequer culpar seu agente, André Cury, porque as palavras "quero ir" foram ditas pelo jogador, não pelo empresário.
É uma pena. Mas a responsabilidade é de quem quis fazer o negócio.
Nem a comparação com o pré-contrato de Abel Ferreira se justifica. Os advogados do Palmeiras e do treinador estão na Fifa, tentando defendê-lo.
Poderiam ser casos iguais, com a diferença de que Dudu ainda não assinou nada. O Palmeiras decidiu defender Abel. É seu direito entender que Abel é, atualmente, mais importante do que Dudu.
O tempo vai dizer se é. No caso de Dudu, Leila não o está obrigando a ir embora. Está apenas dizendo que ela vai cumprir a palavra empenhada com o Cruzeiro.
E que sua palavra foi empenhada a pedido de Dudu.
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