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Vida ou morte? Corinthians pode estar a 3 jogos do seu destino

Como muitos clubes sabem, cair para a segunda divisão não é a morte. Pode representar até um renascimento necessário, transformador, revolucionário. Via de regra, porém, é uma droga. Custa caro, pode ter consequências duradouras e enche o saco.

O Corinthians, que já viveu sua própria lição na série B, vê-se agora diante de uma pequena sequência que determinará seu futuro. Algo que se não podemos chamar de "vida ou morte", no mínimo podemos chamar de decisiva.

A vitória de ontem sobre o Cuiabá permitiu ao Timão, finalmente, terminar uma rodada fora do Z4. Neste momento, ocupam a zona do desespero Red Bull Bragantino, Juventude, e os virtualmente rebaixados Cuiabá e Atlético-GO.

Para se manter fora desse triste grupo, Ramón Díaz não pode deixar a peteca cair. E aqui entram as próximas três partidas que podem selar o destino do Alvinegro.

Se vencer o Racing na quinta, o Palmeiras na segunda e o Vitória no outro domingo, o ano que parecia trágico pode terminar bastante razoável. Na Sul-Americana, o time estaria a uma vitória de um título continental, uma vaga na Libertadores e na Copa do Brasil de 2025 — garantindo calendário cheio e pelo menos uns 90 milhões a mais no caixa. No Brasileirão, uma vitória sobre o arquirrival e uma sobre um adversário direto na luta contra o descenso praticamente encaminhariam a salvação. Além do prazer de atrapalhar bastante a perseguição do Palmeiras ao Botafogo.

No cenário oposto, perdendo esses embates, o Corinthians começa a visualizar um 2025 bem deprimente. Se cair, terá pela frente, como o Santos deste ano, apenas o Paulista e a Série B.

Vida ou morte, céu ou inferno, ainda que apropriados na semana do Dia das Bruxas, talvez sejam hipérboles. Exagero. Sensacionalismo. Mas quem já chegou perto do abismo sabe que, ali na beirada, parece mesmo que o mundo vai acabar.

Até o dia 9, os Díaz, Memphis e companhia poderão ter dado adeus ao precipício. Ou não.

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