Barça x Real: meu presente de Dia das Mães

Esta coluna será curta, afinal é Dia das Mães e eu nem deveria estar trabalhando. Mas cá estou. E estarei de novo, no Fim de Papo aqui do UOL, depois do Choque-Rei, afinal clássico é clássico.
Mas não resisti à tentação de registrar meu encanto por outro grande embate, não à toa chamado simplesmente de El Clásico.
Barcelona e Real Madrid entregaram hoje aos amantes do futebol, como esta mãe, um enorme presente. Que não deixa de ser um lembrete da nossa pobreza esportiva, financeira, comportamental e até de transmissão. Ocupamos outro patamar neste universo.
Yamal (que tem idade para ser meu filho), Raphinha, Dani Olmo, Vini Jr., Mbappé, Courtois e companhia praticam outro esporte. Em outro ritmo, em outra liga. Nada muito diferente do que já escrevi aqui sobre as partidas da Champions — a mais incrível delas entre este mesmo Barcelona e a finalista Inter de Milão.
Classificação e jogos
Na Espanha, apenas no primeiro tempo, vimos uma virada, seis gols, diversos impedimentos, pênalti marcado, pênalti revisto, cruzamento de trivela de um garoto de 17 anos e tantos lances que eu gostaria de listar aqui.
Mas não vou. Porque é Dia das Mães e preciso voltar à sala para o meu filho terminar de tatuar a minha perna com tinta guache, enquanto ouve as músicas aleatórias que ele baixou do Shazam.
Depois deste belíssimo 4 a 3 para o virtual campeão Barça (que pela primeira vem em 123 anos de história venceu os cinco confrontos da temporada), com quase vinte chances de gol, deixo meu abraço apertado em todas as mães. Abraço especial para as mães do futebol, que sabe-se lá como encontram tempo e disposição para dedicar a esse esporte maluco que sempre dá um jeito de nos capturar. Vocês são maravilhosas.
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