Por que 2025 será o ano de contra-ataque das montadoras japonesas no Brasil
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Depois de um 2024 marcado pelo avanço das marcas chinesas no Brasil, com novos modelos e preços competitivos, 2025 promete um contra-ataque robusto das tradicionais montadoras japonesas. Toyota, Honda e Nissan se preparam para disputar a preferência do consumidor com três lançamentos estratégicos no segmento mais quente do mercado: Yaris Cross, WR-V e a nova geração do Kicks.
Os SUVs já se consolidaram como os carros favoritos dos brasileiros, representando quase 40% das vendas de veículos novos. A fórmula é clara: design atraente, versatilidade para o dia a dia e boa percepção de segurança.
Agora, as montadoras japonesas buscam reafirmar sua força com modelos que prometem unir a confiabilidade e o custo-benefício que sempre foram seu cartão de visita, com inovações como a tecnologia híbrida flex, alinhada às tendências de sustentabilidade e eficiência.
Se as chinesas conquistaram atenção em 2024, com produtos modernos e ousados, as japonesas apostam em um equilíbrio entre tecnologia, tradição e vantagens econômicas, como a isenção de IPVA em estados como São Paulo para veículos híbridos.
Toyota Yaris Cross

O Toyota Yaris Cross será a estreia da marca no segmento de SUVs compactos. Ficará posicionado abaixo do Corolla Cross, se tornando o novo veículo de entrada da marca, já que o Yaris 'comum' deve sair de linha no país nos próximos meses.
Construído sobre a plataforma DNGA da Daihatsu, ele promete uma combinação de espaço interno e custo acessível, com dimensões de 4,31 metros de comprimento e 2,62 metros de entre-eixos.
Sob o capô, o modelo trará uma versão híbrida flex baseada no motor 1.5 aspirado, combinando eficiência energética e economia, especialmente quando abastecido com etanol. Sua chegada promete aquecer ainda mais a disputa no segmento.
Honda WR-V

O Honda WR-V retorna ao mercado brasileiro completamente renovado. Se antes era criticado por ser uma adaptação aventureira do Fit, agora ele chega com design próprio, mais robusto e refinado, posicionando-se como uma alternativa mais acessível ao HR-V, um dos SUVs mais desejados do segmento.
Com 4,31 metros de comprimento e entre-eixos de 2,65 metros, o novo WR-V oferece proporções generosas e está equipado com o confiável motor 1.5 aspirado do City. Além disso, sua aguardada versão híbrida flex promete atender às demandas de consumidores que buscam eficiência e economia.
Produzido em São Paulo, ele deve se beneficiar de incentivos locais que o ajudarão a ter preços competitivos no mercado.
Nissan Kicks

Por último, mas não menos importante, a nova geração do Nissan Kicks chega com a responsabilidade de atualizar um dos SUVs compactos mais vendidos no varejo do Brasil. Baseado na plataforma modular CMF-B, o modelo cresceu em todas as dimensões, agora com 4,36 metros de comprimento e 2,66 metros de entre-eixos, oferecendo mais espaço interno e um visual mais sofisticado.
Espera-se que o novo Kicks traga o motor 1.0 turbo do Renault Kardian, que entrega até 125 cv, e uma versão híbrida flex. O modelo promete agradar tanto antigos fãs quanto novos consumidores.
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20 comentários
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Luis Ignacio Castillo Fernández
blablabla, os chineses engolem eles todos.
Enilce Pilatti Nicolau
Já tive 3 carros japoneses, e foram 3 decepções seguidas. O primeiro, por vontade própria, troquei um Ford Focus 1.6 mecânico por um New Civic 1.8 o japonês andava menos e bebia mais do que o Focus. Em seguida troquei o New Civic por um Ford Fusion que após 3 anos foi substituído por um Mitsubishi Outlander GT V6 AWD, outra decepção, o Fusion era muito melhor. A terceira decepção não foi por vontade própria, pois na negociação de um imóvel recebi uma camionete Toyota Hilux D4D 2.5 4X4 e nesta época cogitei substituir a minha Ranger 2.5 Flex sem tração pela japa a diesel e com tração, mas após conviver por uma semana com a Hilux, me apressei em me livrar da tranqueira japonesa, era simplesmente a pior camionete que tive o desprazer de conduzir.
Alexsandre Silva da Nobrega
O problema são os preços desses SUVs. As montadoras estão nadando de braçada nessa modinha de carro alto. SUV não faz sentido nenhum, do ponto de vista prático, para a maioria dos que compram. A maioria usa no meio urbano. São carros grandes e beberrões se comparados aos carros menores. Mas o importante é estar na moda.