Que Xou da Xuxa é esse? Huck já reformou 'Xevetão' que foi além do meme
Nos últimos dias, o meme 'Que Xou da Xuxa é esse?' explodiu nas redes sociais, levando muitas pessoas a reviverem a nostalgia dos anos 80 e 90. Esse novo fôlego de popularidade da Rainha dos Baixinhos trouxe à tona histórias inusitadas, mas talvez nenhuma seja tão peculiar quanto a saga do 'Xevette', o Chevette reformado no quadro Lata Velha do 'Caldeirão do Huck'.
Em 2006, Elisângela Fernandes, uma fã fervorosa de Xuxa e animadora de festas infantis em Caxias do Sul (RS), escreveu ao programa para pedir a restauração de seu Chevrolet Chevette 1982, meio de transporte utilizado por ela para os eventos. Embora a carta não tenha sido atendida de imediato, a equipe do programa encontrou a oportunidade perfeita em 2010.
Quando Elisângela finalmente foi chamada para participar do Lata Velha, o seu Chevette já havia sido vendido para um ferro velho por meros R$ 100 - uma decisão dolorosa, mas inevitável diante da precariedade do carro. O estabelecimento, por sua vez, também já havia repassado o carro.
A produção do Caldeirão, no entanto, não deixou o sonho morrer. Eles compraram o Chevette de volta por R$ 150 e decidiram não apenas restaurá-lo, mas transformá-lo em uma verdadeira cápsula do tempo da Xuxa, inspirada no antigo programa da apresentadora.
A reforma do 'Xevette'
O conceito da transformação girava em torno da atmosfera vibrante do antigo programa 'Xou da Xuxa'. As escolhas da equipe deixaram claro que o 'Xevette' não seria apenas um carro restaurado - ele seria um emblema da cultura pop.
Pintura temática: a lataria foi pintada em tons de dourado e branco, com detalhes que remetiam às cores e estilos do universo lúdico de Xuxa. O toque final veio com adesivos temáticos que homenageavam personagens e momentos icônicos do programa infantil.
Interior reimaginado: desgastado pelo tempo, ele foi totalmente renovado com pelúcia rosa, luzes neon em azul cobalto e detalhes que criavam uma verdadeira festa sobre rodas. Cada detalhe foi pensado para evocar o espírito festivo do programa.
Som e performance: a mudança não ficou apenas na estética. O motor foi adaptado para rodar com etanol, equipado com uma injeção Fuel Tech que modernizou sua performance. Além disso, o sistema de som foi reforçado para dar conta de festas e eventos, com subwoofers de alta potência - afinal, o 'Xevette' não podia ser silencioso, ele viraria um carro de "mensagem falada".
Reboque-camarim: o toque mais surpreendente veio com a adição de um reboque especial, que se transformava em um camarim móvel. A ideia era que Elisângela pudesse ter sempre seu espaço próprio para 'encarnar' Xuxa, levando a magia das apresentações para onde fosse.
O processo de restauração não seria completo sem um teste de fogo. Elisângela teve que subir ao palco para dançar e cantar 'Ilariê' em uma performance, acompanhada por amigas que fizeram o papel de paquitas.
Como parte da brincadeira, a própria Xuxa apareceu para surpreender a fã, analisando sua performance com um olhar carinhoso. A conexão entre a rainha e sua súdita se solidificou ali, em uma mistura de emoção e humor.
A coluna procurou, mas não conseguiu falar com Elisângela ou descobrir o destino do 'Xevete' após todos esses anos.
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