Luciana Bugni

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Opinião

Virginia pode ir a festa com roupa que quiser: ouvir críticas pode ser bom?

Virginia Fonseca foi alvo de críticas por ter ido à festa de 15 anos da filha de seu motorista vestida de calça e camiseta, sem grandes produções e looks. O sorriso da aniversariante ao lado da patroa de seu pai comprova: pouco importa a roupa escolhida, o legal foi ter ido no evento e prestigiado a adolescente, que ficou com aquela gostosa sensação de ser importante.

Mas a internet é essa maluquice aqui, onde a gente praticamente mora, e logo teve gente criticando a suposta falta de cuidado estético de Virginia. O primeiro ponto dessa discussão é que ninguém deveria reparar ou comentar sobre as roupas ou o corpo de ninguém. Entretanto, sabemos, é o que mais acontece.

Virginia pegou esse limão e fez uma... não, ela só espremeu o limão no olho da seguidora mesmo, expondo o comentário desagradável em suas redes e dizendo que a autora era mal amada e sem noção.

Como ela tem ao seu lado um séquito de fãs incondicionais, acaba colhendo muito mais apoio do que críticas. Cada vez em que seu nome é envolvido em polêmicas, dá a volta por cima com atitudes desse tipo. O velho ditado "o que vem de baixo não me atinge" é ressignificado porque Virginia só sobe o número de seguidores, as cifras, o sucesso, a quantidade de filho e os quadradinho no abdome sarado. O que vem de baixo, usando essas métricas, vem muito de baixo. Pode parecer seguro se colocar nos altos patamares do sucesso, mas periga ser arriscado também.

A atitude (reverter a crítica com o ancestral "feia é você") é um bom exemplo de como é possível não ligar para o que dizem na internet. Geralmente —e nisso a influencer está certa—, quem comenta de maneira depreciativa está sentindo falta de algo em si mesma. Pode reparar: o hater aponta o dedo para o divórcio de alguém porque está infeliz no próprio casamento; quem condena o formato do corpo da outra também não aceita a própria imagem... e por aí vai.

Virginia trabalhou o dia todo e foi em uma festa do jeito que deu. Se tivesse de voltar para casa e se produzir, talvez perdesse o mais importante, que era dar um abraço na menina. Precisava atacar a seguidora que torceu o nariz para seu look? Acho que não. A maneira efetiva de se mostrar superior na internet pode acabar virando um costume.

A balança é complicada: não pode ligar para o que os outros dizem, mas também é importante ouvir opiniões diversas para ter o acréscimo de quem pensa diferente. Ou a gente acha sempre que está certa, acima do bem e do mal, e perde excelentes oportunidades de evoluir. Usando a roupa que bem entender, claro.

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Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

7 comentários

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Bruno Aguiar

Bacana que a aniversariante ficou feliz, o que mais importa nesse dia especial é a alegria do momento. Mas acredito que muitas pessoas, assim como eu, não fazem ideia de quem é Virginia. Se ela aparece assim na minha frente, vou pensar que é simplesmente uma representante comercial da marca que estampa sua camiseta. ¯\\_(ツ)_/¯

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Patricia Damianu

Roupa de trabalho? Até parece que quando ela viaja não leva 300 malas. Não poderia ter levado uma muda de roupa pra se trocar? Falta de respeito sim.

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Felipe Pierin Furiatti

virginia é a nora do leonardo influencer de sei lá o que que levou 4 milhas de isenção fiscal? beleza, não precisamos dar audiência pra isso

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