Corinthians: Conselho reprova contas do 1º ano da gestão Augusto Melo
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O Conselho Deliberativo (CD) do Corinthians reprovou por maioria as contas do primeiro ano da gestão Augusto Melo, na noite de hoje.
O que aconteceu
Em reunião realizada no Parque São Jorge, os conselheiros do clube votaram pela reprovação das contas de 2024. O CD precisava de maioria simples dos 301 membros do órgão do clube para definir o resultado. Nem todos compareceram ao escrutínio.
A votação terminou 130 a 73 pela reprovação. Outros 6 se abstiveram do voto e os demais não compareceram.
Antes do pleito, o Conselho Fiscal e o Conselho de Orientação (Cori) recomendaram a reprovação do balanço. Os órgãos são responsáveis por fiscalizar o clube e "mastigar" as informações para os conselheiros.
No relatório da pré-votação, o Cori apontou o aumento do passivo total do Corinthians em R$ 829 milhões em comparação a 2023. O texto indica que o valor é de endividamento.
As demonstrações da diretoria apresentam um crescimento da dívida na casa dos R$ 590 milhões no último ano. Além disso, o clube destaca o faturamento recorde, de R$ 1,1 bilhão.
Com a reprovação, um novo pedido de impeachment poderá ser apresentado contra Melo. O Cori também pediu a responsabilização do presidente por "gestão temerária".
Entendemos que é obrigação deste órgão fiscalizar, bem como neste ato a reprovação preserva a instituição junto aos órgãos de controle como por exemplo Profut, demonstrando a efetividade na atuação dos órgãos fiscalizadores internos do clube e funcionamento junto à instituição, bem como a indicação de Gestão Temerária.
Trecho do ofício do Cori
Diretor cultural 'assume' apresentação de finanças
Pedro Silveira pediu demissão na última sexta-feira do cargo de diretor financeiro. O ex-dirigente deixou o clube por questões de saúde.
Sem um substituto oficial, o UOL apurou que Augusto Melo autorizou Raul Corrêa a falar em nome da gestão durante a reunião. Raul é o atual diretor cultural do Timão, mas assumiu papel importante no fechamento das contas nas últimas semanas.
Além dele, Luiz Ricardo Alves, conhecido como Seedorf em Parque São Jorge, também foi um dos responsáveis por apresentar os números.
Uma das explicações dadas foi a origem das contingências de R$ 191 milhões, atribuídas às gestões anteriores.

3 comentários
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Caio Marcelo Picolo
Nem vou zuar kkkkkkkkk kkkkkkkkk kkkkkkkk
Sérgio de Souza Cavallini
Fecha logo.
Adnan Cesar Lima
A única salvação para o futebol brasileiro vai ser o fair play financeiro somado a responsabilização aos clubes envidividados pois quando um clube contrata um jogador de outro time e não paga prejudica o outro time. Quando contrata um jogador com salario astronomico e não paga o salario em dia tanto que os ex-jogadores jogam pela torcida enquanto estão no clube e processam depois que saem está inflacionando o mercado e prejudicando o clube que quer fazer tudo certo. Dai vemos jogadores medianos com salarios astronomicos e o futebol precarizado.