O que esperar do Dream Team-24?

O novo Dream Team, o que disputará as Olimpíadas de Paris, tem outro trio genial, com LeBron James, Stephen Curry e Kevin Durant, para citar apenas veteranos em busca da medalha de ouro.

E que penaram, embora invictos, em três dos cinco jogos-treinos que fizeram pelo mundo afora.

Começaram em Las Vegas, houve dois jogos em Abu-Dhabi e os últimos dois em Londres, pertinho da capital francesa.

Se passou fácil pelo Canadá (86 a 72) e pela Sérvia (105 a 79), os estadunidenses sofreram contra a Austrália (98 a 92), Sudão do Sul(101 a 100) e contra os campeões mundiais alemães (92 a 88).

Se é possível argumentar que as contagem baixas se devem ao fato de pelas regras da FIBA os jogos tem 40 minutos, oito a menos que as da NBA, exatamente no jogo em que os jogadores comandados pelo campeoníssimo Steve Kerr, tetracampeão como jogador e como treinador na NBA, passaram dos 100 pontos, contra o Sudão do Sul, as coisas ficaram complicadas.

Os africanos chegaram a botar 15 pontos de diferença e só perderam nos segundos derradeiros, com bandeja de LeBron.

Ainda tiveram oito segundos para vencer e a bola não caiu no arremesso, e na luta pelo rebote, por um triz.

Contra a Alemanha não foi muito diferente e LeBron salvou o time novamente no fim do jogo, fazendo as cestas decisivas, pegando os rebotes e resolvendo tudo no peito e na raça.

Perguntas que ficam:

1. O Dream Team deu tudo que podia ou se guardou para quando a competição começar?

2. Kerr manterá o rodízio ou fixará o quinteto titular em nome do entrosamento na hora do vamos ver?

3. O basquete mudou tanto que os Estados Unidos correm o risco de perder a medalha de ouro?

4. Se a Seleção Brasileira de futebol masculino é capaz de ceder empate à da Venezuela, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, na Arena Pantanal, por que o Dream Team não pode ser surpreendido?