Atlético e Botafogo terá também duelo de estilos, largura x profundidade
Gabriel Milito é Guardiola.
Não só. Também é Bielsa e Nestor José Pekerman, por quem revelou admiração no programa Bola da Vez, da ESPN.
Como Bielsa, gosta de perseguições individuais. Abel Ferreira testou-as, sem sobra e sem sucesso.
Quer dizer, pode dar certo marcar homem a homem, se houver um líbero, um jogador livre do combate individual.
No mano a mano, como fazem Xabi Alonso, Mikel Arteta, Abel Ferreira muitas vezes, parece impossível marcar Luiz Henrique, Igor Jesus, Almada e Savarino.
Neste momento da temporada, principalmente Savarino, que parece ter um chiclete grudado em sua chuteira e na bola, que não sai de seu pé.
No tempo em que atuou no Atlético, 2020 e 2021, Cuca o escalou em 32 dos 38 jogos do Brasileirão vencido pelo Galo, sete vezes no banco. Savarino não aceitava a reserva. Na Cidade do Galo, dizem que ele julgava ser o Cruyff na Copa de 1974.
Não apenas Cruyff. Era Cruyff na Copa de 74.
Mas agora ele é apenas Savarino, na Libertadores de 2024. Rapaz... Não é pouca coisa!
O Atlético não pode jogar de contra-ataque. Se jogar, vai perder.
Sua arma é a amplitude, quer dizer, abrir Scarpa na direita, Arana na esquerda, Paulinho, Hulk e Deyverson por dentro, fazer 5 atacantes contra 4 zagueiros do Botafogo. Isso obrigará um volante do Glorioso a entrar em sua defesa ou a recuar um ponta, Almada ou Luiz Henrique.
O Botafogo é favorito, mas a campanha do Galo é melhor, desde a fase de grupos. O Galo teve 8 vitórias, dois empates e duas derrotas, 26 pontos, 21 gols pró, 9 contra.
O Botafogo chega com 5 vitórias 4 empates e 3 derrotas, 19 pontos, 18 gols pró, 13 contra.
O Atlético foi melhor.
O Botafogo está melhor.
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Quero receberSerá a amplitude do Galo contra a profundidade do Botafogo.
Vai vencer quem conseguir impor seu estilo.
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