Diego Garcia

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Reportagem

Empresa diz à Justiça que Corinthians não pagou salários de vigilantes

A Jumper Segurança e Vigilância Patrimonial se manifestou no Regime de Centralização de Execuções (RCE) do Corinthians dizendo que possui uma dívida de R$ 272 mil em pagamentos de salários aos vigilantes que atuam nas dependências do clube.

Ela pediu à Justiça habilitação no processo pela centralização das dívidas e preferência para receber os valores pela sua natureza alimentar. O Corinthians reconhece o débito no processo. A ação corre na 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo.

De acordo com a Jumper, a empresa é titular de créditos decorrentes da prestação de serviços de vigilância patrimonial, cuja destinação final é o pagamento de salários aos vigilantes que atuaram diretamente na proteção de bens e patrimônios do clube.

A empresa aponta que possui um crédito com o Corinthians que ultrapassa os R$ 272 mil. O clube admite a dívida, que já constava na relação de credores entregue ao Judiciário. A Jumper entende que precisa de prioridade para o recebimento por serem débitos trabalhistas, ou seja, para o pagamento do salário de funcionários.

"Ressalta-se que tais créditos possuem natureza alimentar, uma vez que estão diretamente vinculados ao custeio da subsistência dos profissionais envolvidos. Os valores devidos pela recuperanda/falida (Corinthians) à requerente destinam-se exclusivamente ao pagamento de salários dos vigilantes que prestaram os serviços contratados, caracterizando a natureza alimentar e a prioridade no recebimento", disse a Jumper à Justiça.

A Justiça já tomou ciência do pedido da empresa, mas ainda não respondeu e enviou a documentação do processo completo para análise do Ministério Público. Procurado para comentar a manifestação da Jumper, o Corinthians não respondeu. A reportagem será atualizada caso o clube queira se manifestar.

Reportagem

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