Danilo Lavieri

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ReportagemEsporte

Desabafo de Leila por Claudinho agrada a Abel, mas busca por 9 gera temor

A estratégia do Palmeiras de deixar claro o motivo de Claudinho não ter fechado contrato deixou Abel Ferreira bastante satisfeito. Segundo soube a coluna, o técnico gostou da postura de Leila Pereira ao falar publicamente da situação e, até por isso, elogiou a direção do Palmeiras no mercado. Mas a busca por um camisa 9 é uma espécie de calcanhar de Aquiles nessa relação.

Ontem, após a vitória por 2 a 1 contra o Santos, o técnico português elogiou a entrevista de sua presidente e depois disse perceber de perto todos os esforços da cartola e de Anderson Barros no mercado da bola. Recentemente, ele também lamentou o fato de todos os preços cobrados pelas transações serem mais caros quando envolvem o Alviverde.

Mas, em todas as vezes que o assunto debatido internamente é a camisa 9, essa paz fica ameaçada. Abel entende que a chegada de um atacante que possa abraçar a posição é fundamental. Ele já ouviu da diretoria que "achar alguém com todas as características desejadas não é fácil", mas isso ainda não convenceu o português.

Internamente, há a comparação com a demora para achar um jogador para esse setor com a ausência de reposição para Danilo, quando o jovem foi vendido para o futebol inglês ao fim da temporada. Naquela ocasião, todo mundo já sabia que ele seria vendido, mas a diretoria não planejou uma reposição. A grande diferença dessa vez é que o Palmeiras tem dinheiro para ir às compras.

Até por isso, Abel já deixou claro a sua insatisfação com Flaco López, liberou Rony para uma negociação e pediu publicamente pela chegada de um jogador de área. Ele gosta muito da postura de Thalys, mas entende que o jovem não pode ser o grande nome do setor para toda a temporada. No Estadual, a esperança da comissão é que ele ganhe confiança para ser colocado com frequência em jogos maiores, mas que todo o planejamento não pode passar apenas pelos pés dele.

Ainda sobre o argentino, o técnico não pretende que ele seja liberado. Abel entende que o jogador pode ser útil ao longo do ano e traz características bem específicas que podem ser usadas em determinadas situações de jogo, mas as cobranças públicas fazem parte da estratégia do técnico de mexer com o brio do atleta, para ver se ele altera a postura em campo.

Reportagem

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