Palmeiras quebra princípios e tem janela "quente" em alvos, saídas e preços
O planejamento para 2025 do Palmeiras tem uma mudança de perfil importante em relação ao que foi feito nos últimos anos: a lista de jogadores negociáveis aumentou. Poucos atletas agora têm como condição de venda o pagamento da multa rescisória, o que foi mais comum nas últimas temporadas.
Zé Rafael, Rony e Mayke são exemplos disso. Nos últimos anos, os três foram alvos de propostas que foram prontamente recusadas pela diretoria. Não houve nem mesmo negociação, apenas a resposta: só sai pela multa.
Agora, o trio está na lista de negociáveis do Palmeiras, que aguarda boas propostas para abrir negócio. A situação entre eles é diferente: o lateral ainda não tem conversas com ninguém, o meio-campista já tem propostas na mesa, mas não está decidido a sair, enquanto Rony quer sair, mas ainda não trouxe um interessado forte o suficiente.
O curioso é que a comissão e a diretoria consideravam manter peças-chaves do time como o segredo do sucesso para manter a equipe vencedora, mas a política gerou efeitos colaterais com a queda de rendimento de atletas que gostariam de sair e tiveram seu desejo negado. Vários deles sentaram com Leila Pereira pessoalmente e pediram para sair.
Depois de um tempo, eles tinham o contrato renovado com aumento salarial e o Verdão conseguia recuperar o rendimento e conquistar títulos, mas não foi o que aconteceu em 2024. Durante essa era vitoriosa, os que saíram normalmente deixaram o clube após o fim de contrato, casos de Felipe Melo, Jailson e Willian Bigode, ou até mesmo uma rescisão por problemas fora de campo, como aconteceu com Luiz Adriano.
Por conta dessa mudança de perfil, o Palmeiras deverá ter uma das janelas mais agitadas da era Abel Ferreira. Além de já projetar investimento de até R$ 200 milhões em contratações, o clube pode aumentar esse poder de fogo com as possíveis vendas de negociáveis ou até em negócios como a saída de Wesley, que está no Inter, mas tem 50% dos direitos ligados ao alviverde.
O nome já acertado é o de Facundo Torres, uruguaio que veio do Orlando City e vai custar mais de R$ 70 milhões. O time ainda busca mais um atacante, um meio-campista e um zagueiro. Os nomes avaliados são Martinelli, do Fluminense, e Paulinho, do Atlético-MG.
40 comentários
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Fabio de Souza Andrade
O mais interessante de tudo é constatar que os clubistas adversários não conseguem enxergar a diferença de gestão administrativa e financeira do Palmeiras e os dependentes de vaquinhas ou de empréstimos de empresários ou de parcerias com investidores "amigos"! Passaram 10 anos aloprando sobre a Crefisa e agora que ela saiu vão inventar o que? Conselho: aceitem que o Palmeiras se tornou uma potência administrativa, financeira e esportiva!
Domingos Spinelli
Está certíssima a diretoria, até demorou pra iniciar a renovação. Rony, Zé Rafael, Menino, Vanderlan, Caio Paulista, são jogadores que nada acrescentam ao time e devem ser negociados. E que novas boas contratações sejam feitas, além de Facundo. Chega de “reforços” inúteis como Maurício, Lázaro e Felipe Anderson.
Maria Goretti Juliano Massuda
O mais engraçado é que os haters do Palmeiras, os despeitados de sempre , incluindo os da Imprensa Esportiva, ironizavam o patrocínio da Crefisa chamando a Leila Pereira de Mecenas, como se o Verdão fosse totalmente dependente do dinheiro da patrocinadora. Agora que aparecem SAFs e “investidores” pra todo lado querendo comprar ou ser mecenas de uns e outros por aí, pararam as ironias e tem até competição de qual é mais rico… Hipócritas!