Palmeiras termina 2024 com uma despedida deprimente e que pede autocrítica
Foi uma despedida deprimente do Palmeiras na temporada de 2024. O time entrou em campo contra o Fluminense e em nenhum momento do jogo demonstrou que tinha chance de ser campeão do Brasileirão, ainda que a possibilidade fosse muito mais matemática do que real.
Independentemente disso, os atletas tinham a obrigação de entrar em campo em pleno Allianz Parque para dominar o jogo, para vencer e esperar para ver se o São Paulo faria o milagre no Rio de Janeiro contra o Botafogo.
É um grande sinal para uma boa autocrítica de Leila Pereira, Anderson Barros e Abel Ferreira. Nada de terra arrasada, reformulação completa ou algo assim, mas é bom o Verdão entender que o nível de exigência está subindo. Não dá para a presidente continuar achando que faz uma gestão perfeita, assim como o técnico pode reconhecer que errou muito na temporada.
O gol da vitória do Fluminense por 1 a 0 contou com um jogo de corpo de Serna em cima de Vanderlan onde um parecia adulto e o outro parecia nunca ter jogado futebol. Em seguida, a cobertura de Murilo foi completamente estabanada e Weverton ficou feito uma estátua olhando a finalização.
Soma-se ao lance do gol, uma atuação horrível de Aníbal Moreno e Maurício no primeiro tempo. No segundo, quando Dudu entrou, ele praticamente não tocou na bola e, quando participou de um lance, foi para sair do impedimento e ser flagrado pelo VAR para anular o gol de Vanderlan que seria o de empate.
Abel, então, resolveu promover a troca de laterais que ele faz independentemente do resultado e ainda colocou Gabriel Menino para tentar mudar o jogo. A partir daí, o jogo se resumiu a uma chuva de bolas em Estevão e a torcida para que o garoto de 17 anos resolvesse as coisas.
Rony ainda entrou em campo e, como sempre, deu uma mostra de muita vontade, mas pouca técnica, mas tudo insuficiente para um time que brigava para ser tricampeão brasileiro de maneira consecutiva.
Opinião
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