Escolha de chapa gera insatisfação entre aliados de Leila no Palmeiras
Leila Pereira deixou encaminhada a escolha de sua chapa para concorrer na eleição do Palmeiras, mas prefere não oficializar a sua decisão até a próxima segunda-feira (23), quando fará um evento oficial de lançamento. Parte dessa opção existe por causa de uma insatisfação entre alguns de seus aliados. Nos próximos dias, a tentativa será acalmar os ânimos e esse plano já está em curso no momento.
Explica-se: Leila definiu os seus quatro candidatos a vice sem colocar nenhum representante da UVB (União Verde e Branco), um dos maiores grupos de conselheiros do clube e que tem representantes como o ex-diretor de futebol Wlademir Pescarmona e o ex-presidente Luiz Gonzaga Belluzzo, que já não é mais ativo como foi no campo político.
A expectativa era que Noboyuki Yokoyama, o Nobu, estivesse entre os quatro escolhidos, mas isso não aconteceu. Os escolhidos foram Maria Teresa Bellangero, Paulo Buosi, Everaldo Coelho e Marcio Gomes Martins.
Entre os aliados ouvidos pela coluna, a tentativa de acalmar os ânimos na UVB apontam para as indicações dos presidentes do Conselho Deliberativo e do Conselho de Orientação e Fiscalização, o COF, que serão feitas no ano que vem. Ainda assim, esse argumento tem sido considerado insuficiente. Carlos Degon, atual presidente do COF, é da UVB.
Classificação e jogos
Há os que resistem a acreditar na escolha da Leila e apostam que até segunda-feira ela pode fazer mudanças para diminuir a temperatura nos bastidores, mas isso é bastante improvável.
Toda essa confusão não será suficiente para ameaçar o favoritismo de Leila nas eleições, uma vez que quem vota são os associados. Em um cenário em que ela fosse mais dependente dos conselheiros, a movimentação no tabuleiro de xadrez poderia ser diferente.
Neive de Andrade e Tarso Gouveia são os dois atuais vices que não continuarão na chapa. Esse último, inclusive, tem sua origem política no clube relacionada à Mancha Verde. Buosi, por sua vez, só não continuará como primeiro vice porque o estatuto não permite. Ele ainda é considerado o sucessor natural de Leila, apesar de existir um trabalho para que Maurício Galiotte seja lançado já em 2027.
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