Palmeiras bateu, bateu, bateu, e venceu o Choque-Rei

Lucas Moura nem no banco estava, por causa do gramado sintético do estádio alternativo do rival.

E só dava Palmeiras, com Paulinho titular pela primeira vez, que ameaçava, ameaçava, mas ficava na ameaça.

Dizer que o clássico era ruim seria injusto, mas bom também não era.

Aos 41, Estêvão tirou lasca da trave, mas seguiu virgem de gol em clássicos, no 13o. de que participava.

Pelo volume, o Palmeiras merecia ir para o intervalo na frente, embora não tenha exigido nenhuma defesa de Rafael.

Nos escanteios estava 7 a 0, mas nos chutes entre as traves estava o mesmo 0 a 0 do placar, embora o Palmeiras tenha finalizado seis vezes contra duas do tricolor.

Registre-se que, aos 25 minutos, Wendel teve de ser trocado por Enzo Dias.

Enfim, aos 6 do segundo tempo, de fora da área, Paulinho acertou um chutaço de fora da área e Rafael teve de defender, com resposta quase imediata de Ferreirinha que também fez Weverton trabalhar, aos 8.

Oscar, depois de 10 jogos fora, e Lucas Ferreira foram para o jogo e Cédric e Matheus Alves saíram, aos 9.

Luis Zubeldia mostrava não estar tão feliz como o time fazia parecer com o empate.

Abel Ferreira certamente não estava, mas deixava os mesmos que começaram o jogo em campo.

Aos 16, mexeu. E, aos 17, por reclamação, foi expulso, pela 11ª vez.

Ao mexer havia posto Felipe Anderson, Lucas Evangelista e Maurício, nos lugares de Alan, Rios e Paulinho.

O Palmeiras chegava ao 10° escanteio contra nenhum do rival.

Mas foi, aos 28, Oscar quem quase abriu o placar, com defesa de Weverton.

Pablo Maia e Luciano substituíram Marco Antônio e Ferreirinha, aos 30.

Rapahel Veiga e Vitor Roque nos lugares de Aníbal Moreno e Estêvão, que se despediu dos clássicos paulistas sem gol.

Aos 49 minutos, Vitor Roque fez o gol da justiça, o bandeirinha anulou, e o VAR confirmou o 1 a 0.

O Choque-Rei com quase 30 mil torcedores, recorde de público no estádio, terminou como se esperava, mas não com tanta dificuldade.