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Bactérias foram as causadoras da morte de centenas de elefantes em Botsuana

Elefantes caminham em reserva natural em Botsuana - Cameron Spencer/Getty Images
Elefantes caminham em reserva natural em Botsuana Imagem: Cameron Spencer/Getty Images

Colaboração para o UOL, em São Paulo

21/09/2020 15h05

O governo de Botsuana, na África, anunciou nesta segunda (21) ter finalmente descoberto a causa da morte de mais 300 elefantes no país desde abril deste ano. Exames feitos a partir de amostras de sangue dos animais constataram que a causadora foi uma cianobactéria produtora de neurotoxinas.

"As mortes ocorreram por envenenamento devido a uma cianobactéria que se desenvolveu em pontos de água", afirmou à imprensa Mmadi Reuben, veterinária do Ministério da Vida Selvagem e Parques Nacionais.

A cianobactéria é um tipo de bactéria que realiza fotossíntese e vive na água. Não à toa, a morte dos animais paralisou a partir do momento em que a água de tanques de abastecimento na região começou a secar.

Antes de chegar a essa causa, outras hipóteses foram levantadas e descartadas pelo governo local, como a possibilidade de caça ou mesmo morte por envenenamento. Uma doença conhecida como antraz, causada pela ingestão de bactérias do solo e que causou a morte de uma centena de elefantes no mesmo país em 2019 também chegou a ser cogitada antes da descoberta das cianobactérias.

Ainda restam, no entanto, outras questões a serem desvendadas, como o porquê de apenas os elefantes terem sido os únicos afetados. Atualmente, o país abriga cerca de 130.000 elefantes em liberdade, um terço do número de exemplares da espécie em toda a África. O governo de Botsuana afirma que continuará com as investigações para evitar futuras mortes.