São Paulo propôs limite de gasto em fundo para resolver R$ 280 mi em dívida
A diretoria do São Paulo conseguiu a aprovação no Conselho Deliberativo do projeto para resolver sua dívida bancária. O valor do endividamento do clube com bancos soma atualmente R$ 280 milhões. É a principal pressão sobre o caixa tricolor.
A pedido do presidente Julio Casares, dirigentes do São Paulo buscaram a criação de um fundo com as empresa Galápagos e Outfield. Foram levantados R$ 240 milhões para o pagamento dos débitos bancários.
O restante do endividamento foi resolvido com um empréstimo de R$ 48 milhões com o Bradesco com prazos mais longos. Assim, o clube incluiu todas as suas pendências com instituições financeiras em um fluxo para ser pago em quatro anos.
Durante a negociação, a diretoria são-paulina demandou a existência de mecanismos de governança para o clube. Com isso, foi implantado um limite de gastos do futebol no valor de R$ 350 milhões, ou 50% da receita.
Há ainda limitações sobre novos empréstimos, que necessitam de aprovação do fundo a partir de R$ 10 milhões. E há previsão de superávit a partir de 2025.
É possível ao São Paulo fazer gastos extras desde que sejam obtidas receitas fora do previsto.
Na visão da diretoria, os limites financeiros são o suficiente para ter um time competitivo com redução de gastos em outras áreas e uso da base. No futuro, com a quitação da dívida bancária, o clube teria capacidade de maior investimento em contratações.
O prazo é de quatro anos, mas pode ser reduzido para dois anos e meio desde que o clube consiga aumentar a arrecadação.
Aprovadas no Conselho Deliberativo, as regras de limitação de gastos vão ser válidas também para o próximo presidente do São Paulo, depois de Casares.
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