Gigante do futebol nordestino é mais um time que tenta renascer como SAF

No dia 4 de janeiro o ano mal havia começado e o Santa Cruz era eliminado, em casa, pelo Treze na fase preliminar da Copa do Nordeste. Decepção para mais de 20 mil torcedores presentes ao Mundão do Arruda.
Era mais um capítulo da série interminável de frustrações que há anos castigam a sofrida torcida Cobra Coral. Torcida que volta a ter fé em dias melhores após o clube assinar proposta vinculante para a venda de 90% da Sociedade Anônima do Futebol (SAF).
Investimentos de R$ 1 bilhão nos próximos 15 anos são projetados. Importante: além da modernização do estádio José do Rego Maciel e do centro de treinamentos, fala-se no pagamento integral das dívidas.
Seria algo diferente de tantas SAFs, pois em geral o endividamento fica no ar, sendo, no máximo, reduzido aos poucos. Sofrem muitos credores, enquanto a grana para contratar jogadores costuma aparecer.
De fato, como ocorrera com outros clubes de grande torcida, não se vê outra opção, hoje, para o Santa Cruz e sua legião de torcedores apaixonados. Mas será uma longa caminhada, sem dúvida.
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