Incrível, Hulk, num lance, salva o Galo
Chovia canivetes em São Januário com gente saindo água pelo ladrão.
Um Vasco com a faca entre os dentes enfrentava o Atlético posando de Galo como se o 2 a 1 de Belo Horizonte fosse suficiente para chegar à final da Copa do Brasil.
Pois foi para o vestiário entendendo que não era.
Se limitara a um lance de quase gol, salvo por Léo Jardim e chute de Battaglia que ainda foi à trave.
No mais, o Vasco dominou e chegou ao gol com Vegetti cobrando pênalti claro de Otávio que levou sete minutos para ser batido graças à ridícula equipe de arbitragem, VAR incluído.
Ainda antes do intervalo Everson evitou o 2 a 0 em arremate de Pumita.
O segundo tempo começou com o Galo dando a impressão de que reagiria, com Paulinho fazendo Léo Jardim.
Era só impressão, porque logo o Vasco retomou o controle do clássico e seguiu mais ameaçador..
Nem a chuva, nem o Vasco davam trégua e o gramado resistia bravamente.
Quem não resistiu foi Emerson Fernandez, substituído por Rayan, aos 26.
Contra-ataque mineiro, puxado por Paulinho em tabela com Arana e completado pelo atacante quase decreta o empate, não fosse desvio providencial.
Piton também se machucou, trocado por Leandrinho e Sforza entrou no lugar de Hugo Moura.
O Galo passou a ficar com a bola e o Galo tem Hulk.
Aos 37, com um arremate de fora da área, ele decretou um minuto de silêncio em São Januário.
Payet e Rossi foram chamados para salvar a pátria cruzmaltina nos Mateus Carvalho e Paulo Henrique.
Hulk saiu com dor na panturrilha, a inimiga número 1 dos atletas veteranos, e Alisson o substituiu.
Nos acréscimos saiu Paulinho e entrou Saravia, para ganhar tempo.
A técnica ganhou do coração.
Que venham o Flamengo ou o Corinthians.
Atenção: contém ironia.
O que fez Hulk no jogo? Nada!
Só um gol; só classificou o Atlético para a final da Copa do Brasil.
Incrível!
Reportagem
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