Que os jogadores do Botafogo não tenham visto Pachuca x Al Ahly
Imagine a frustração, talvez até mesmo a raiva, de qualquer jogador do Botafogo que tenha visto a semifinal da Copa Intercontinental, entre os mexicanos do Pachuca e os egípcios do Al Ahly.
Verdade que, em regra, jogador de futebol não vê jogos de futebol e, no caso, terá sido exercício masoquista.
Tenham visto ou não, tivessem chegado em condições físicas aceitáveis em Doha, e não como zumbis, os botafoguenses teriam passado por ambos e até por um combinado entre os dois times.
Porque se sobrou força física na semifinal, talento que é bom quase nenhum, em disputa abaixo da crítica.
Já os madridistas devem ter adorado o que viram.
Voarão por seis horas para o Catar, e não por 15 horas como os alvinegros, e com apenas duas horas de diferença de fuso horário.
O Real Madrid joga nesta noite por La Liga, viaja em seguida, mas, em seu site oficial em português, nem sequer menciona a final do torneio entre seus próximos compromissos, limitados aos jogos do Campeonato Espanhol e da Champions, embora o faça no site em espanhol.
É provável que Mpabbé, machucado, fique de fora, mesmo que deva acompanhar a delegação, certamente em avião bem mais confortável do utilizado pelos brasileiros, enganados pelo amigo da onça de John Textor.
Se não bastasse, depois de deprimente 0 a 0 no tempo normal, mexicanos e egípcios jogaram mais 30 minutos na prorrogação, não menos lamentável e com mesmo placar.
Quase 39 mil torcedores, esmagadora maioria de egípcios, sofreram no estádio 974, com capacidade para 44 mil pessoas.
Nos pênaltis, o Al Ahly teve três chances de se classificar e perdeu todas depois de fazer 3 a 0.
Na segunda série de cobranças, deu Pachuca, para fazer final em espanhol: 6 a 5.
Reportagem
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