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Vitor Guedes

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Igualdade no bom clássico tricolor foi ruim para ambos

André e Patrick em ação durante jogo entre São Paulo e Fluminense, pelo Brasileirão; 2 a 2 foi ruim para os dois - Guilherme Drovas/AGIF
André e Patrick em ação durante jogo entre São Paulo e Fluminense, pelo Brasileirão; 2 a 2 foi ruim para os dois Imagem: Guilherme Drovas/AGIF

Colunista do UOL

17/07/2022 18h04Atualizada em 17/07/2022 23h43

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São Paulo 2 x 2 Fluminense foi um jogo bom, com domínios alternados, variações... E com péssimo resultado para ambos: o time de Rogério Ceni precisava da vitória para se aproximar do G4; a equipe de Diniz tinha de vencer para assumir, ainda que provisoriamente, a ponta... O empate empacou os dois objetivos!

Embalados pelas respectivas classificações na Copa do Brasil, os times vieram dispostos a jogar bola. E o Flu começou melhor e, quando André abriu o placar, em chute do meio da rua defensável, a verdade é que o tento carioca já estava caindo de maduro.

O goleiro Jandrei, que havia se machucado num ataque anterior quando levou uma joelhada nas costas de Léo Pelé, precisou dar lugar ao reserva Thiago Couto. Ceni aproveitou e também colocou Wellington no lugar de Patryck. Em menos de meia hora, o lateral esquerdo debutante foi uma avenida e um convite ao prazer rival e Rogério Ceni precisou corrigir o próprio erro.

Feita a correção, na primeira chance, após escanteio, a bola caiu na cabeça de Luciano, 1 a 1. Àquela altura, o empate caiu do céu para o São Paulo. Logo depois da igualdade, Ceni precisou fazer sua terceira alteração, a segunda por questão médica, e Léo Pelé deu lugar a Luizão na zaga. Empurrado pela arquibancada, o São Paulo chegou a virada ainda no primeiro tempo com Patrick, no seu estilo, fechando no segundo pau.

Para tentar melhorar a saída de bola, Diniz voltou com Felipe Melo na zaga no lugar do zagueiro Luccas Claro. E, efeito colateral de quem subiu a marcação, deixou um enorme latifúndio no costado para o São Paulo matar o jogo.

Faltou caprichou para os mandantes ampliarem. O São Paulo desperdiçou, o Flu guardou... Com o zagueiro-artilheiro Manoel, logo após Nathan e Nonato, respectivamente, entrarem nas vagas Martinelli e Matheus Martins.

Com o 2 a 2, Ceni veio de Calleri e Igor Vinícius nas vagas de Luciano e Eder, mudando Rafinha para terceiro zagueiro e mudando o esquema para 3-6-1. Isolado, Calleri teve uma única, e grande, chance, mas o goleiro Fábio foi melhor no duelo.

Para tentar o gol da vitória, Diniz tez uma troca de veteranos e tirou Ganso (que não jogou nada e foi vaiado pela sua ex-torcida) e colocou Willian Bigode, mas o 2 a 2, justo e ruim para os dois, prevaleceu.

No final, sem qualquer razão, Rogério Ceni deu chilique pela não intromissão do VAR em lance de mão involuntário de Manoel.. No Choque-Rei da Copa do Brasil, o treinador são-paulino não reclamou do lixo eletrônico, né... Viva a memória!

Os tricolores voltam a campo na quarta-feira: o São Paulo visita o Internacional e o Flu vai a Goiânia encarar o Goiás.

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL! É nóis no UOL!

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