Por que Neymar escolheu jogar no Santos e tem acordo muito próximo
Neymar está muito próximo de assinar sua rescisão de contrato com o Al Hilal. A frase repetida nas salas de reunião diz que há cinco dias se estava tentando escalar uma montanha e agora se está perto do topo.
E por que voltar para o Santos? Há razões óbvias, como retornar para sua casa, conviver com o presidente que permitiu a sua família ganhar seu primeiro milhão de reais. Não é só isso.
Diferentemente de Ronaldinho Gaúcho, que assinou contrato com o Flamengo pensando na imagem que lhe ofereceria a Traffic, Neymar é o produto que mais deu certo no futebol brasileiro.
Em 2010, assinou acordo pelo qual recebia R$ 300 mil mensais e tinha direito a 90% dos direitos de imagem. Isso significou ganhar até R$ 3 milhões por mês, o que devolvia os R$ 300 mil em forma de 10% para o Santos.
Neymar jogou de graça e ganhou 13 milhões de euros por ano, num tempo em que Cristiano Ronaldo ganhava 10 milhões de euros no Real Madrid. A diferença: Neymar tinha direito a explorar sua própria imagem; Cristiano, não.
Quem trabalha com Neymar se lembra e confia em quem realizou esta operação. Só que o mundo mudou e permite mais operações, mais ligações com o mundo digital, mais contratos com emissoras de televisão, marcas ligadas ao Santos ou ao craque.
O Santos promete um acordo que dê dinheiro X e apresenta como garantia 15% desse valor. Nos próximos seis meses, Neymar se recupera, volta a jogar em alto nível, em teoria, e percebe que o contrato funciona, como aconteceu há quinze anos.
Em julho, estará livre e poderá receber ofertas de grandes clubes da Europa. É possível que, nesse momento, imagine o retorno ao Velho Continente. Jogar pelo Chelsea, pelo Manchester United, pelo Newcastle, Atlético de Madrid... Imagina-se que não faltarão opções.
Ou seguir se sentindo em casa, jogando bem e feliz, no Santos, se o projeto Neymar der certo, como aconteceu entre 2009 e 2013.
Neymar decidiu: ele quer o Santos.
Parece faltar dias e detalhes para assinar a rescisão com o Al Hilal.
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