Termômetro infravermelho: medir a temperatura na testa afeta o cérebro?
Colunista do VivaBem
12/10/2020 04h00
Com a flexibilização da quarentena, tornou-se comum o uso de termômetro com sensor infravermelho para medir a temperatura das pessoas na entrada de estabelecimentos comerciais.
Como se sabe, febre é um dos sintomas comuns da covid-19 e essa verificação, capaz de captar a temperatura na testa com certa distância, seria mais uma forma de identificar possível risco e prevenir o contágio.
No entanto, alguns estabelecimentos passaram a medir a temperatura das pessoas no punho, braço ou dobra do cotovelo -- após boatos de que o termômetro infravermelho afetaria nossa glândula pineal, localizada no cérebro, responsável por secretar melatonina; substância também conhecida como hormônio do sono.
O que tem de verdade nessa história? E a medição no pulso tem a mesma precisão de medir a temperatura na testa?
Conversei sobre o tema com o cardiologista e diretor do Laboratório de Treinamento e Simulação em Emergências Cardiovasculares do Instituto do Coração (InCor - HCFMUSP), Sérgio Timerman, no vídeo acima.