Miá Mello ri de pum que soltou no colo do Porchat: 'Não deu para disfarçar'

Miá Mello viveu uma cena constrangedora durante as gravações de "Meu Passado me Condena" (2017), ao lado de Fábio Porchat. Após quatro anos em cartaz, a proximidade entre os dois não foi suficiente para quebrar o gelo depois de uma cena em que a atriz não conseguiu se controlar e acabou... soltando um pum em cima dele.

"Tínhamos uma intimidade absurda, mas aí, em um dado momento, eu começo a peça e já ia para o colo dele. [Na cena] A gente estava chegando da noite de núpcias no apartamento. Aí, quando eu sentei no colo dele, rolou aquele 'trau' [faz barulho de pum], aí não tinha como a gente disfarçar", relembrou a atriz no episódio de terça-feira (24) de "Acessíveis", videocast de Titi Muller e Marimoon.

Porchat relembrou o caso recentemente em seu programa "Que História É Essa, Porchat?". "Mesmo com toda a intimidade que a gente tinha, a gente ficou péssimo, porque foi uma coisa tão constrangedora, ficou um olhar meio de súplica do tipo 'não fala nada', e ele nunca deixou passar nada, ele é um monstro comigo, só me zoa, mas não falou. Aí ele fez o favor de, milênios depois, contar essa história no programa dele", brincou Miá.

Miá Mello revela truque favorito para tranquilizar recém-nascido: 'Parece droga'

Participar de uma turnê dois meses após o nascimento de seu filho caçula levou Miá Mello à exaustão. Na época, a atriz tinha que viajar toda sexta-feira de manhã para apresentar "Meu Passado me Condena" em diversas cidades brasileiras. Antônio, que hoje tem 7 anos, dormia bem no avião, mas ficava irritado no carro.

Se estivesse em casa, Miá certamente faria o recém-nascido dormir com a ajuda de um item inusitado: uma bola de pilates. Em participação no episódio desta terça-feira (24) de "Acessíveis", videocast de Titi Muller e Marimoon, a atriz contou que o truque funcionava quase como "uma droga" para fazer o bebê cair no sono.

"Era um sonho, você não tem noção, você põe o bebê [em cima da bola] e o bebê dormia", relembrou Miá, acrescentando que usou a técnica durante poucos meses, com medo de "viciar" o recém-nascido nesse jeito de dormir.

Durante a turnê, sem bola de pilates, ela teve que improvisar. "Bola de pilates eu dizia 'me recuso a levar [na mala de viagem]'. Daí corta para mim, sentada na beiradinha da cama do hotel, que era mola, pulando [e dizendo], 'pelo amor de Deus, dorme'", contou a atriz.

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Miá já tinha participado de uma turnê com um recém-nascido alguns anos antes, quando nasceu sua primogênita —Nina, que atualmente tem 15 anos. A experiência com o caçula, porém, foi bem mais intensa.

"Eu viajava com a Nina a cada dois meses e meio, de avião, para apenas uma cidade, chegava e ia pra pousada, mas ela já era maior, e aí eu idealizei e pirei 'já fiz isso, vai dar certo [com o Antônio]'. Só que deu tudo muito errado", disse ela.

A turnê [de 'Meu Passado me Condena'] foi a única coisa que eu não aguentei fazer e eu fiz. Foi a única coisa que eu passei os limites do meu corpo, da minha cabeça. Fiz por seis meses. Miá Mello

Os desafios que envolvem a maternidade são tema do monólogo de Miá "Mãe Fora da Caixa", que está em cartaz em São Paulo. Na peça, a atriz vive uma mulher que tem uma filha de sete anos e se vê, mais uma vez, no banheiro esperando ansiosamente pelo resultado de um teste de gravidez, enquanto lembra as dificuldades que teve com a primogênita.

Para Miá, a duração do puerpério, fase do pós-parto em que a mulher experimenta modificações hormonais, físicas e emocionais, é injusta e não se restringe aos primeiros 40 dias.

A peça é sobre puerpério, que, para mim, são os primeiros anos de uma criança. As pessoas falam 40 dias, quem é que falou? Eu falo 'um médico homem que falou, né?'. 40 dias para quem? Você pode voltar a transar depois dos 40 dias, mas nem sei quem transa com 40 dias. Miá Mello

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Voz da Alegria, na Pixar 'nada pode sair sem ser perfeito'

Responsável por dar voz à emoção alegria em "Divertida Mente" 1 e 2, a atriz contou que o fato de ter se identificado com vários aspectos da personagem facilitou o trabalho de dublagem, mas não diminuiu os desafios de gravar para um estúdio de animação renomado como a Pixar.

Foi muito fácil essa questão porque eu emprestei a minha voz, o meu jeito de falar rápido, falar meio rindo pra personagem, então tem, óbvio, essa dificuldade de você fazer uma coisa diferente, que é muito meticulosa, e é Pixar. Nada pode sair sem ser perfeito, né? Isso é muito doido. Perfeito não existe. Miá Mello

Mas o incentivo que recebeu do diretor de dublagem, Rodrigo Andreato, deixou o processo mais leve, afirmou a atriz: "Fiquei o tempo inteiro com uma segurança tão grande, que atuando você não fica tão seguro assim, porque não tem uma pessoa ali que te carrega no colo e o Rodrigo literalmente me carregou no colo, ele veio junto, ele sabe o que precisa ser feito".

"Eu lembro que às vezes ele falava 'tudo isso igual, mas mais emoção', aí você fazia com mais emoção, ele 'perfeito, agora é só um pouco mais rápido', e depois: 'e cadê a emoção?'".

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'Acessíveis' no UOL

Toda terça, MariMoon e Titi Müller recebem convidados para um papo que vai de histórias de bastidores ao apocalipse climático, passando por tópicos como maternidade, redes sociais, relacionamento e cultura pop. Os episódios completos ficam disponíveis no Canal UOL e no Youtube de Universa. Assista ao episódio completo com Miá Mello:

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