BBB 25 enfrenta um inimigo mais perigoso que o streaming

O BBB 25 deu uma boa melhorada nos últimos dias. Apesar do começo lento, existe um potencial bastante razoável para que a temporada consiga emplacar e ganhar cada vez mais tração em suas tramas e também na repercussão.

Sabemos que a TV aberta possui hoje uma concorrência incomparável com outros tempos. A oferta de conteúdo para consumo no streaming e outras maneiras de se divertir online é acachapante. Por isso, o BBB precisa ser uma descarga contínua de dopamina na cabeça do telespectador.

A produção parece estar tomando consciência disso enquanto os fatos se desenrolam na casa mais vigiada de Curicica. Estão fazendo questão de começar os programas com intervenções ao vivo com a casa, garantindo a sensação de urgência que mexe com os brios dos fãs.

O melhor de tudo foi a maneira como Tadeu Schmidt conduziu o Big Fone no sábado -mostrando como estava a casa antes da chamada ser realizada, interagindo com o telão como se estivesse em um programa policial. Foi divertido e perspicaz.

Mas os esforços da produção não serão suficientes se o próprio elenco não se dedicar um pouco mais. A turma do deixa disso é um perigo mais difícil do que qualquer concorrência. Os participantes ainda estão com o freio de mão puxado.

É necessário lembrá-los de que não estão lá apenas para bombar no Instagram e ganhar novas oportunidades de trabalho depois. Aliás, o confinamento terá sido um tempo desperdiçado por todos se não investirem mais energia em criar um bom programa coletivamente.

Por enquanto, tem muita maledicência no conforto dos quartos, sem disputas diretas ou confrontos realmente eloquentes. Possíveis faíscas são rapidamente apaziguadas e contornadas, como se o objetivo do programa fosse a construção de consensos. Cruzes!

Que o Sincerão de hoje consiga trazer o caos que está faltando para o ainda promissor BBB 25. O tempo urge. E a Sapucaí não é tão longa assim.

Voltamos a qualquer momento com novas informações.

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