UFC: Amanda relembra 2019, se empolga com 2025 e diz como se vê em 2035

Amanda Ribas vai reencontrar Mackenzie Dern neste sábado (11), mais de cinco anos após vencer a compatriota no UFC Fight Night 61. Com "sede de luta", a mineira de 31 anos não escondeu a empolgação para iniciar 2025 com o pé direito e, de quebra, se imaginou em 2035.

Uma nova Amanda

A atleta encarou nove adversárias desde seu embate contra a americana-brasileira, ocorrido em outubro de 2019: foram cinco vitórias e quatro derrotas. Ela desbancou nomes pesados como Paige VanZant e Virna Jandiroba neste período.

O que mudou na Amanda Ribas de lá para cá? Ao UOL, ela explicou as principais diferenças em relação ao duelo diante da compatriota.

Eu acho que, naquela luta, eu não tinha tanta experiência. Era minha segunda luta do UFC, então eu ainda estava naquela empolgação... Não sabia direito como funcionavam as coisas e nem me conhecia direito como atleta. Vejo que aprendi muito de lá para cá Amanda Ribas, ao UOL

A mineira também não escondeu a sede de subir ao octógono. O motivo? Ela lutou apenas uma vez no ano passado, na derrota para Rose Namajunas. O confronto ocorreu em março.

A luta deste sábado pode significar uma virada de página na carreira de Amanda. A atual número 8 do ranking do peso-palha acredita que, em caso de vitória, pode ter um 2025 ainda mais recheado.

Estou com mais vontade de ganhar porque eu fiquei o ano passado quase que parada. Eu fiz só uma luta, e isso foi bom pra eu ter essa vontade renovada de lutar. Ficar só treinando? Está louco! Essa luta é muito importante pra mim. Se eu ganhar, [o UFC] vai me jogar lá pra cima porque já ganhei da Virna e ela é número três. Dá para eu ficar ali de 'stand-by' para quem for sair da luta de cinturão Amanda Ribas

Amanda Ribas (à direita) vai encarar Mackenzie Dern na luta principal do UFC Fight Night
Amanda Ribas (à direita) vai encarar Mackenzie Dern na luta principal do UFC Fight Night Imagem: Chris Unger/Getty

O que mais Amanda falou?

Retrospectiva de 2024. "Toda vez que começa o ano, faço uma anotação com as metas. E me surpreendeu. Eu consegui bater algumas metas, foi um ano de muita felicidade e realização também. Eu, depois de sei lá quantos anos, me formei na faculdade de Educação Física. Consegui fazer a luta no card principal [contra Namajunas], que era uma coisa que eu não tinha feito ainda."

Continua após a publicidade

Por que só uma luta no último ano? "Eu tinha planejado fazer mais lutas, mas conversando com o meu time, achamos melhor tirar um tempinho para fazer outras coisas e recuperar bem o corpo."

Segredo para vencer Mackenzie de novo. "Manter minha distância. sou um pouco mais alta que ela, então eu vejo que, conseguindo manter minha distância e meu ritmo, terei coisas boas. Vi que ela melhorou no boxe, então preciso manter essa distância."

Luta mais difícil da carreira. "Foi contra o doping e contra a Maycee Barber, que também eu achei muito dura. Me machuquei no rosto e, nossa, realmente doeu. Em nenhuma outra luta tinha sentido dor de nada, mas aquela realmente doeu."

Amanda Ribas em 2035. "Me vejo com um instituto lindo e cheio de criança, me vejo ajudando outras atletas também. Não como manager, mas como auxiliar técnica ou algo do tipo. Não me vejo longe de esporte ou fazendo outra coisa. Lógico que tem outras coisas, mas não me vejo fazendo outra coisa. Se eu sair do esporte, fico doida."

Deixe seu comentário

O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.