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Libertadores - 2021

OPINIÃO

Colunistas: O que explica noite de terror dos brasileiros na Libertadores?

Jogadores do Racing comemoram gol de Novillo contra o São Paulo no Morumbi - EDUARDO CARMIM/AGÊNCIA O DIA/AGÊNCIA O DIA/ESTADÃO CONTEÚDO
Jogadores do Racing comemoram gol de Novillo contra o São Paulo no Morumbi Imagem: EDUARDO CARMIM/AGÊNCIA O DIA/AGÊNCIA O DIA/ESTADÃO CONTEÚDO

Colaboração para o UOL, em Santos (SP)

19/05/2021 12h47

Resumo da notícia

  • Colunistas do UOL tentam explicar a 'noite do terror' dos brasileiros na Libertadores
  • Alicia Klein: "Uma hora, os estaduais iam atrapalhar os brasileiros na Libertadores"
  • Juca: "Escalação dos times B de Palmeiras e São Paulo e nível atual do nosso futebol"
  • Perrone: "Aterrorizante combinação de altitude, times mistos e atuações ruins"
  • "Times mistos, altitude e uma atuação ruim", analisa Renato Maurício Prado

Os brasileiros fizeram feio na Copa Libertadores na noite de ontem (18). Isso porque os quatro times que foram a campo saíram derrotados: Palmeiras 3 x 4 Defensa y Justicia, The Strongest 2 x 1 Santos, Fluminense 1 x 2 Junior Barranquilla e São Paulo 0 x 1 Racing.

Diante dos resultados, o que explica a noite de terror dos brasileiros na competição continental? Os colunistas do UOL Esporte deram suas justificativas, que vão desde a altitude até a opção dos técnicos por times mistos. Confira as respostas:

Uma hora, os estaduais iam atrapalhar os brasileiros na Libertadores. Com campanhas fortes até aqui, Palmeiras e São Paulo puderam poupar seus titulares. O Fluminense também deve estar com a cabeça no Carioca -- e já vinha surpreendendo com a boa atuação na Liberta. Santos jogou contra a altitude e todos os seus problemas extracampo.
ALICIA KLEIN

Santos pelo momento conturbado e altitude de La Paz, os demais focados nas decisões estaduais - mesmo o Fluminense, que entrou com titulares.
ANDRÉ ROCHA

A escalação dos times B de Palmeiras e São Paulo e o nível atual do nosso futebol. Não chega a ser, infelizmente, surpreendente.
JUCA KFOURI

Calendário. Palmeiras e São Paulo poupando titulares porque têm dois jogos da final do Paulista nos próximos dias, Fluminense também desgastado com a final do Carioca e o Santos sofrendo com a altitude, que se transforma num problema ainda maior para uma equipe tem jogado três vezes por semana nos últimos meses.
MARCEL RIZZO

Times mistos que falharam bastante, abaixo do que se esperava se Palmeiras, São Paulo e Fluminense. E o Santos jogou muito desatento e mesmo com um homem a mais, não conseguiu reagir. E a altitude não tem nada a ver.
MENON

Olhando assim no consolidado foi de fato uma noite medonha. Mas para cada jogo uma história. Talvez o resultado mais significativo seja o do Flu. Essa sonolência e falta de intensidade esteve presente em outros jogos, mas não prejudicou. Ontem, sim. Precisa ser resolvido. Os demais resultados considero apenas uma pedra no caminho, nada muito fora do roteiro.
MILLY LACOMBE

A derrota do Santos era esperada, assim como era óbvio que o gás do modesto Fluminense uma hora acabaria. Agora, creio que São Paulo e Palmeiras tenham errado na estratégia. Não dá para esnobar a Libertadores. Os jogos foram realizados na mesma cidade da final do Paulista, que será só na noite de quinta-feira. Dava, sim, para ter colocado mais titulares em campo!
MILTON NEVES

A noite de terror dos brasileiros na Libertadores foi resultado da aterrorizante combinação de altitude, times mistos e atuações ruins.
PERRONE

Times mistos (São Paulo e Palmeiras), altitude (Santos) e uma atuação ruim (Fluminense). Dos quatro, quem ficou em situação pior foi o Santos. Os outros passam à próxima fase.
RENATO MAURÍCIO PRADO

O Santos perdeu na altitude, o que até certo ponto é aceitável. Mesmo times em ótima fase acabam caindo lá. Mas levar dois gols bobos tão cedo e não conseguir empatar com um a mais foi bem ruim. Ainda mais para quem precisava da vitória. Palmeiras e São Paulo optaram por entrar com times reservas, visando a final do Paulistão, e não tiveram força para sequer empatar contra os argentinos em casa. Já o Fluminense bobeou demais. Perdeu em casa no jogo que poderia garantir sua classificação e agora se complicou demais, tendo que decidir a vaga para as oitavas contra o River Plate em Buenos Aires.
RODOLFO RODRIGUES

Palmeiras e São Paulo escalaram reservas diante de times com os quais já tinham feito confrontos equilibrados, por isso, perderam. O Santos está em reconstrução desde o início da competição: não será fácil a classificação. No caso do Fluminense, o grupo é equilibrado e os jogos têm sido parelhos. O Fluminense teve uma noite ruim e, por isso, perdeu para um time de força similar.
RODRIGO MATTOS