YouTube muda app da TV com um olho nos criadores e outro na Netflix
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O YouTube vai mudar seu app nas TVs conectadas. A plataforma de vídeo historicamente associada ao acesso via computadores e, mais recentemente, aos smartphones vem experimentando uma explosão de uso nas telas que dominam a sala de estar.
O design do serviço para a TV, porém, estava longe dos rivais no streaming, como a Netflix, e escondia funções importantes para os criadores de vídeo, como os botões para curtir e se inscrever no canal.
O que a gente quer fazer é voltar a melhorar a página assim onde você assiste tudo, para ser mais moderno. Vários criadores pediram que a gente prestasse mais atenção à capacidade de atingir mais inscrições na televisão. Eram poucos os usuários que sabiam onde apertar para se inscrever em um canal na televisão
Christian Oestlien, vice-presidente de produto do YouTube
Além de poder se inscrever diretamente na tela do vídeo, os usuários poderão curtir ou reprovar a publicação, ler a descrição do vídeo, ver e criar comentários e pular para pontos específicos da produção.
Anunciadas no dia em que o primeiro vídeo publicado no YouTube fez 20 anos, as mudanças acomodam uma grande mudança de comportamento em relação à plataforma: a migração do app de PCs e celulares para a TV.
Nos Estados Unidos, a TV já é o aparelho mais usado para assistir vídeos no YouTube.
Segundo o Google informou à coluna, as TVs conectadas são as telas em que o YouTube cresce mais rapidamente no Brasil. Esse movimento ocorre continuamente já há cinco anos.
Dados internos da empresa apontam que, por aqui, 75 milhões de pessoas com mais de 18 anos optam pela TV na hora de ver algo no YouTube.
Os televisores são um reduto cativo e histórico dos canais de TV aberta. Além de desafiar gigantes consolidados, como a TV Globo, o YouTube conta com 57% do tempo de exibição destinado a plataformas de streaming no Brasil, segundo a Kantar.
*o jornalista viajou a convite do YouTube
DEU TILT
Toda semana, Diogo Cortiz e Helton Simões Gomes conversam sobre as tecnologias que movimentam os humanos por trás das máquinas. O programa é publicado às terças-feiras no YouTube do UOL e nas plataformas de áudio. Assista ao episódio da semana completo.
1 comentário
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Ricardo Lima Ferreira
o estranho é que o aplicativo do Youtube da minha TV já é assim há uns 3 anos kkkk